TERAPIAS FARMACOLÓGICAS PARA DISFUNÇÃO OLFATIVA PÓS-VIRAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18857Palavras-chave:
Disfunção olfativa. Viremia. Farmacoterapia.Resumo
A disfunção olfativa pós-viral (DOPV) tem se tornado uma condição cada vez mais observada, especialmente após a disseminação da COVID-19. Apesar do impacto considerável sobre a qualidade de vida dos pacientes, as alternativas terapêuticas eficazes ainda são escassas e carecem de padronização. Esta revisão sistemática teve como objetivo analisar criticamente as evidências disponíveis sobre intervenções farmacológicas utilizadas no manejo da DOPV. Foi realizada uma revisão de literatura nas principais bases de dados médicas utilizando os descritores “olfactive dysfunction” e “post-viral”, utilizando o operador booleano “AND”. Todos os artigos publicados entre 2015-2025 foram incluídos na análise primária. Os corticosteroides tópicos demonstraram eficácia moderada em casos selecionados, enquanto os sistêmicos apresentaram resultados conflitantes e potenciais efeitos adversos. A vitamina A apresentou benefícios promissores, especialmente em combinação com terapia olfativa. Substâncias com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias apresentaram respostas variáveis, influenciadas pela gravidade e duração da condição. Apesar do crescente interesse por intervenções farmacológicas na disfunção olfativa pós-viral, as evidências atuais ainda são insuficientes para respaldar sua utilização de forma padronizada. A combinação de terapia olfativa com agentes como vitamina A ou corticosteroides tópicos parece ser a abordagem mais promissora até o momento. São necessários estudos clínicos adicionais, com maior rigor metodológico, para estabelecer protocolos seguros e eficazes.
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