ASPECTOS GERAIS DA OBESIDADE INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18854Palavras-chave:
Obesidade Infantil. Fatores de Risco. Complicações. Tratamento.Resumo
Introdução: A obesidade infantil configura-se como uma grave preocupação de saúde pública mundial, afetando crianças de 2 a 10 anos e sendo associada a múltiplos fatores genéticos, ambientais, sociais e comportamentais. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo revisar a literatura nacional e internacional recente sobre os principais aspectos relacionados à obesidade pediátrica, incluindo seus fatores de risco, complicações e estratégias terapêuticas. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa realizada nas bases PubMed/MEDLINE e Scielo, entre agosto e outubro de 2024, utilizando descritores em português e inglês, com critérios de inclusão que abrangeram estudos publicados entre 2019 e 2024. Resultados: A análise de 27 artigos selecionados revelou que a obesidade infantil é majoritariamente do tipo exógena, influenciada por dietas hipercalóricas, sedentarismo e fatores familiares. A prevalência crescente está relacionada a desfechos metabólicos e psicológicos adversos, com início potencial ainda na gestação. A atuação da família, da escola e das políticas públicas é essencial para prevenção e controle. Além das mudanças no estilo de vida, terapias farmacológicas, como metformina, orlistate, sibutramina e, mais recentemente, análogos do GLP-1 como liraglutida e semaglutida, mostraram-se eficazes em casos refratários. Conclusão: Conclui-se que a obesidade infantil, por seu caráter multifatorial e consequências duradouras, exige intervenções precoces, integradas e personalizadas, com foco em educação alimentar, estímulo à atividade física e, quando necessário, suporte farmacológico. A articulação entre família, profissionais de saúde e políticas públicas é determinante para reverter esse cenário epidêmico.
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