AVANÇOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DO MIELOMA MÚLTIPLO: O PAPEL DO DARATUMUMABE E DA MRD NA PERSONALIZAÇÃO DA TERAPIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18835Palavras-chave:
Mieloma Múltiplo. Daratumumabe. MRD.Resumo
Esse artigo buscou descrever as principais terapêuticas existentes e os seus avanços no tratamento do mieloma múltiplo comparando eficácia e tolerabilidade, principalmente com o uso do daratumumabe e da doença residual mínima (MRD) na personalização da terapia. Sabemos que apesar dos avanços, com o uso do anticorpo anti-CD38 (daratumumabe), ainda há desafios, sobretudo nos pacientes com alto risco genético, exigindo novos estudos para ampliar as opções terapêuticas e melhorar a sobrevida e a qualidade de vida desses pacientes. Por outro lado, estudos sem o uso de daratumumabe como GRIFFIN e MASTER demonstraram que sua combinação com lenalidomida, bortezomibe, carfilzomibe e dexametasona resultou em altas taxas de resposta completa e negatividade da MRD, marcando uma evolução no manejo da doença, inclusive em pacientes inelegíveis ao transplante. A MRD é um promissor marcador que permite que sejam realizadas avaliações mais precisas da eficácia terapêutica. No entanto, pacientes com múltiplas alterações citogenéticas de alto risco (HRCA) ainda apresentam prognóstico desfavorável. Em casos de recidiva ou refratariedade, regimes como D-Vd, Isa-Pd e KPd têm se mostrado eficazes, mesmo em pacientes multirresistentes. A terapia quádrupla (Dara-KRd) também tem se mostrado eficaz como alternativa ao transplante autólogo. A revisão evidencia a importância da personalização do tratamento e do uso racional da MRD como guia terapêutico.
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