EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA EM PACIENTES PORTADORES DE ENCEFALITE AUTOIUMUNE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18438Palavras-chave:
Encefalite autoimune. Terapêutica. Imunoterapia.Resumo
A encefalite autoimune é um dos campos de pesquisa que mais se expande dentro da neurologia. Com a identificação de novos anticorpos relacionados à doença, cresce também a experiência clínica e o conhecimento sobre a eficácia de diferentes agentes imunoterapêuticos no seu tratamento. Esta revisão tem como objetivo explorar os principais agentes utilizados na imunoterapia de de segunda linha para o tratamento da encefalite autoimune. Foi realizada uma revisão de literatura nas principais bases de dados médicas utilizando os descritores "treatment ","autoimmune encephalitis " e"pharmacological ", utilizando o operador booleano “AND”. Todos os artigos publicados entre 2020-2025 foram incluídos na análise primária. Observa-se que a resposta aos imunoterápicos de primeira linha—como corticosteroides, imunoglobulina intravenosa, plasmaférese e imunoadsorção—é insatisfatória atualmente, levando aproximadamente metade ou mais dos pacientes a necessitarem de terapias de segunda linha, como rituximabe e ciclofosfamida. Dessa forma, o tratamento da encefalite autoimune deve ser individualizado, considerando o quadro clínico e os riscos de cada terapia. O avanço das pesquisas é essencial para melhorar as estratégias terapêuticas e garantir opções mais seguras e eficazes.
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