A FRAGILIDADE DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO NO TOCANTE ÀS FALSAS MEMÓRIAS

Autores

  • Júlia Conceição Gaspar Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas
  • Luara Felix de Almeida Souza Faculdade de Ciências Sociais Aplicada

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16536

Palavras-chave:

Falsas Memórias. Justiça. Direito Processual Penal. Processo Mnemônico. Prova.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre a complexidade da memória e como ela pode influenciar no direito processual penal. Falsas memórias são lembranças que nunca ocorreram ou recordações distorcidas de fatos passados que não correspondem à realidade. O processo mnemônico é falho, reflexo de processos naturais e adaptativos do ser humano. Nessa perspectiva, ao considerar o Brasil, a pesquisa investiga a fragilidade das provas à luz do ordenamento jurídico brasileiro, concentrando-se em um estudo sobre falsas memórias, cujo problema central é: quais as principais consequências das falsas memórias na justiça criminal? Nesse enquadramento, o presente estudo foi orientado com o objetivo geral de analisar quais são as espécies probatórias mais suscetíveis à influência de falsas memórias. Os objetivos específicos estão destinados a contextualizar a historicidade do surgimento das provas e da origem do estudo das falsas memórias; descrever as falsas memórias e as consequências no âmbito processual penal; a apresentar medidas que assegurem um sistema judicial eficaz no combate às falsas memórias, que protege os direitos dos cidadãos e evita condenações injustas. Esta pesquisa, de cunho explicativo e descritivo, traz um estudo de maneira qualitativa, através de pesquisas documentais e bibliográficas, artigos, e livros. Desse modo, com este trabalho, espera-se como resultado entender os prejuízos que as falsas memórias assumem na justiça, mais especificamente, no âmbito processual penal e, apresentar algumas medidas destinadas a reduzir a incidência de falsas memórias no arcabouço probatório, visando atenuar o impacto adverso dessas falhas cognitivas comuns que permeiam os processos mnemônicos, contribuindo assim para uma resolução mais eficaz dos casos penais.

Biografia do Autor

Júlia Conceição Gaspar, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

Graduanda curso de Direito pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA.

Luara Felix de Almeida Souza, Faculdade de Ciências Sociais Aplicada

Professora orientadora na Faculdade de Ciências Sociais Aplicada-FACISA. 

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Publicado

2024-11-05

Como Citar

Gaspar, J. C., & Souza, L. F. de A. (2024). A FRAGILIDADE DAS PROVAS NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO NO TOCANTE ÀS FALSAS MEMÓRIAS . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 792–809. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16536