ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHERES COM SÍNDROME HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16480Palavras-chave:
Hipertensão induzida pela gravidez; cuidados de enfermagem; assistência de enfermagem; eclâmpsia.Resumo
Introdução: A síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG) , é caracterizada pelo aumento da pressão arterial >= 140x90mmHg a partir da vigésima semana de gravidez podendo se estender até o puerpério. Tal síndrome pode ser classificada como hipertensão arterial crônica, hipertensão na gestação, pré-eclâmpsia, pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão crônica, eclampsia e síndrome de hellp. Dessa maneira, é de suma relevância permitir o acesso ao cuidado humanizado e qualificado para que a gestante tenha uma melhor assistência exclusiva por parte dos profissionais. Objetivos: Analisar a assistência de enfermagem a mulheres com síndrome hipertensiva específica da gestação. Aspectos Metodológicos: A pesquisa qualitativa teve caráter exploratório, realizada por meio de uma revisão integrativa. As buscas pelos artigos ocorreram na biblioteca virtual de saúde (BVS), a partir das seleções de descritores cadastrados no DECS (Descritores em Ciências da Saúde), utilizando-se os operadores booleanos “AND” e “OR”. As bases de dados on-line utilizadas foram: LILACS, BDENF e MEDLINE. Os critérios de inclusão foram artigos completos disponíveis na íntegra, indexados nas bases de dados, nos idiomas português, inglês e espanhol, com recorte temporal dos últimos cinco anos (2019 a 2024). Dentre os critérios de exclusão, estiveram teses, dissertações, reportagens, resumos, monografias e artigos que não se adequaram ao tema. Resultados esperados: A assistência de enfermagem desempenha um papel crucial no cuidado de gestantes com Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG), desde o pré-natal até o acompanhamento hospitalar. No ambiente intra-hospitalar, a enfermagem monitora a curva pressórica, a frequência cardíaca fetal e possíveis complicações, permitindo intervenções precoces e administração de anti-hipertensivos. O enfermeiro utiliza a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para identificar riscos e planejar cuidados individualizados, especialmente em casos de síndrome HELLP. A monitorização contínua de parâmetros vitais, incluindo pressão arterial e edemas, é essencial para prevenir complicações graves como a eclampsia. O sulfato de magnésio é recomendado para controle de pré-eclâmpsia, e o enfermeiro tem um papel importante na estabilização imediata da paciente em unidades de alta complexidade. Conclusão: A enfermagem desempenha um papel vital no cuidado de gestantes com Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG), utilizando monitorização contínua e intervenções precoces. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) possibilita um atendimento individualizado, essencial para reduzir complicações e melhorar os resultados para mães e bebês.
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