O CORPO DA MULHER NEGRA E A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: REVISÃO DE INTEGRATIVA

Autores

  • Alysson Mateus Frutuoso Delmones Centro Universitario Santo Agostinho
  • Maria Paula Araújo Centro Universitário Santo Agostinho
  • Tatiana Maria Melo Guimarães Centro Universitario Santo Agostinho

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16472

Palavras-chave:

Mulheres e Mulher. Preta e Negra. Parda, Violência Obstétrica e Racismo. Cuidado. Pré-Natal. Consulta Pré-Natal. Parto. Período Pós-Parto. Puerpério.

Resumo

Objetivo: Analisar a prevalência da violência obstétrica entre mulheres negras e como ela se diferencia da violência sofrida por mulheres de outras raças/etnias. O estudo também busca explorar as implicações dessa violência na saúde física, psicológica e mental das mulheres negras, considerando fatores como racismo e desigualdades de gênero no atendimento à saúde. Método: Foi realizada uma revisão integrativa, utilizando o guia PRISMA-ScR para a condução e a estruturação dos resultados. As buscas foram feitas em bases de dados acadêmicas como PubMed, Scielo e BVS, com foco em artigos científicos relevantes ao tema. Foram incluídos estudos que abordam a violência obstétrica, racismo e os impactos na saúde das mulheres negras durante o pré-natal, parto e puerpério. Resultados: A pesquisa identificou que mulheres negras sofrem múltiplas formas de violência obstétrica, intensificadas por racismo e desigualdades de gênero. Elas relataram barreiras no acesso ao atendimento de qualidade, procedimentos realizados sem consentimento, e a falta de acolhimento durante o ciclo gravídico-puerperal (pré-natal, parto e pós-parto). O racismo institucional contribuiu significativamente para o agravamento dos impactos físicos e psicológicos dessas mulheres. Conclusão: Conclui-se que o racismo e o sexismo influenciam diretamente a saúde das mulheres negras, agravando a violência obstétrica sofrida por este grupo. As consequências dessa violência são profundas, afetando negativamente tanto a saúde física quanto a saúde mental e psicológica das mulheres negras, além de reforçar desigualdades no cuidado durante o período reprodutivo.

Biografia do Autor

Alysson Mateus Frutuoso Delmones, Centro Universitario Santo Agostinho

Acadêmico. Centro Universitário Santo Agostinho- UNIFSA. 

Maria Paula Araújo, Centro Universitário Santo Agostinho

Acadêmica. Centro Universitário Santo Agostinho - UNIFSA.

Tatiana Maria Melo Guimarães, Centro Universitario Santo Agostinho

Mestre em enfermagem. Docente do Centro Universitário Santo Agostinho - UNIFSA.

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Publicado

2024-11-01

Como Citar

Delmones, A. M. F., Araújo, M. P., & Guimarães, T. M. M. (2024). O CORPO DA MULHER NEGRA E A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: REVISÃO DE INTEGRATIVA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 297–315. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16472