IMPACTO DA ESCLEROSE SISTÊMICA EM MULHERES GRÁVIDAS: ABORDAGENS OBSTÉTRICAS E CUIDADOS CLÍNICOS

Autores

  • Julia Cristina de Oliveira
  • Amanda Ferreira Emerich Sathler
  • Thiago Formiga Farias
  • João Pedro Teixeira Viana Diniz Soares

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.16158

Palavras-chave:

Esclerodermia, Doença reumática, Pré-eclâmpsia, Hipertensão e Doença renal

Resumo

Introdução: A esclerose sistêmica, uma doença autoimune crônica, afeta predominantemente mulheres em idade fértil e pode ter implicações significativas durante a gestação. Essa condição se caracteriza pela fibrose progressiva da pele e de órgãos internos, resultando em uma complexa interação de sintomas que podem complicar a saúde materna e fetal. Durante a gravidez, as mulheres com esclerose sistêmica enfrentam riscos adicionais, incluindo hipertensão arterial, restrição de crescimento fetal e complicações obstétricas. A abordagem obstétrica deve ser cuidadosa, considerando a gravidade da doença, as necessidades de monitoramento contínuo e as estratégias de manejo que priorizem a saúde tanto da mãe quanto do bebê. Objetivo: Explorar o impacto da esclerose sistêmica em mulheres grávidas, abordando as intervenções obstétricas e os cuidados clínicos necessários. Metodologia: A pesquisa utilizou o checklist PRISMA e se baseou em artigos publicados nos últimos dez anos, extraídos das bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores principais: Esclerodermia, Doença reumática, Pré-eclâmpsia, Hipertensão e Doença renal. Os critérios de inclusão foram: estudos focados em mulheres grávidas com esclerose sistêmica, artigos revisados por pares e pesquisas que apresentaram dados clínicos relevantes. Os critérios de exclusão foram: estudos que não abordaram diretamente a gravidez, artigos em idiomas diferentes do português e inglês, e pesquisas com amostras reduzidas que comprometem a generalização dos resultados. Resultados: A análise revelou que as mulheres grávidas com esclerose sistêmica apresentaram maior risco de complicações, como hipertensão gestacional e restrição do crescimento fetal. A necessidade de monitoramento intensivo foi destacada, assim como a importância de um manejo multidisciplinar. Intervenções específicas, como o uso de medicamentos e a adaptação do pré-natal, foram recomendadas para otimizar a saúde materno-infantil. Conclusão: A esclerose sistêmica durante a gravidez requer uma abordagem cuidadosa e coordenada para minimizar riscos e garantir melhores desfechos. A compreensão das complicações e o acompanhamento clínico rigoroso são essenciais para proporcionar uma gestação saudável para mulheres afetadas por essa condição.

 

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Publicado

2024-10-11

Como Citar

Oliveira, J. C. de, Sathler, A. F. E., Farias, T. F., & Soares, J. P. T. V. D. (2024). IMPACTO DA ESCLEROSE SISTÊMICA EM MULHERES GRÁVIDAS: ABORDAGENS OBSTÉTRICAS E CUIDADOS CLÍNICOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(1), 1. https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.16158