INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS EM CRIANÇAS COM ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL E COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.16157Palavras-chave:
Artroplastia, Fusão articular, Complicações pós-operatórias, Infecção e Trombose.Resumo
Introdução: A artrite idiopática juvenil (AIJ) representa um grupo de doenças autoimunes que afetam crianças, caracterizando-se por inflamação articular persistente. A condição pode levar a dor crônica, limitação funcional e, em casos severos, deformidades. Em meninas, a prevalência é especialmente notável, o que torna a compreensão das intervenções cirúrgicas e suas complicações clínicas essencial. As intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para tratar casos refratários ou complicações, como a destruição articular. O manejo adequado e as intervenções cirúrgicas oportunas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e prevenir sequelas permanentes. Objetivo: Explorar as intervenções cirúrgicas em crianças com artrite idiopática juvenil e suas complicações clínicas, visando proporcionar uma compreensão abrangente das abordagens terapêuticas e dos desafios enfrentados. Metodologia: A pesquisa foi realizada utilizando o checklist PRISMA, consultando bases de dados como PubMed, Scielo e Web of Science. Foram empregados cinco descritores:Artroplastia, Fusão articular, Complicações pós-operatórias, Infecção e Trombose. Os critérios de inclusão abrangeram artigos publicados nos últimos dez anos, estudos com dados sobre intervenções cirúrgicas em crianças e análises que incluíram pacientes do sexo feminino. Os critérios de exclusão consideraram artigos não revisados por pares, estudos que abordaram apenas adultos e publicações que não apresentaram dados clínicos relevantes. Resultados: Os achados revelaram que as intervenções cirúrgicas, como artroscopia e osteotomias, mostraram-se eficazes na redução da dor e na melhora da função articular em crianças com AIJ. No entanto, complicações como infecções e rigidez articular foram comuns, exigindo monitoramento rigoroso. A análise também evidenciou a importância de uma abordagem multidisciplinar para o manejo da condição, considerando aspectos físicos e psicossociais, especialmente em meninas, que frequentemente enfrentam desafios emocionais adicionais. Conclusão: A revisão de literatura destacou a relevância das intervenções cirúrgicas no tratamento da artrite idiopática juvenil, sublinhando a necessidade de atenção às complicações clínicas. As intervenções adequadas podem melhorar significativamente a qualidade de vida das crianças afetadas, ressaltando a importância de um tratamento individualizado e centrado nas necessidades específicas dos pacientes, em particular das meninas.
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