A INEFICÁCIA ESTATAL NO TOCANTE À FISCALIZAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS

Autores

  • Lara Gomes Dias UNIRG
  • José Augusto Bezerra Lopes UNIRG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16106

Palavras-chave:

Violência doméstica. Medidas Protetivas. Eficácia. Fiscalização.

Resumo

A violência doméstica é um fenômeno que envolve diferentes formas de abuso e ocorre no âmbito familiar ou doméstico, afetando principalmente mulheres, mas também crianças, idosos e outros membros da família. A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é um marco no Brasil para o combate a esse tipo de violência, estabelecendo medidas de proteção e políticas públicas para enfrentar a questão. Nesta lei, encontra-se as medidas protetivas de urgência que busca trazer segurança jurídica, física e social da vítima. Com base neste cenário, o presente estudo teve o objetivo de analisar a eficácia da fiscalização dessas medidas no Brasil. Na metodologia empregada, tratou-se de uma revisão da literatura, com base em artigos científicos, livros, periódicos, jurisprudência e na legislação nacional. A busca pelo material se deu pela base de dados como a Scielo, Google Acadêmico, dentre outros, no período de 2018 a 2024. Nos resultados, o que se verificou no decorrer deste estudo é que a eficácia das medidas protetivas depende de uma série de fatores, incluindo a rapidez na concessão, a eficácia da fiscalização, o apoio da rede de proteção (assistência social, psicológica, jurídica) e o contexto da vítima. Em muitos casos, as medidas são eficazes na proteção imediata, mas sua efetividade a longo prazo exige um sistema de apoio mais robusto, incluindo abrigos seguros, apoio psicológico e social, e um sistema judicial ágil e atento às particularidades de cada caso.

Biografia do Autor

Lara Gomes Dias, UNIRG

Graduanda em Direito pela Universidade de Gurupi (UNIRG). 

José Augusto Bezerra Lopes, UNIRG

Professor do Curso de Direito pela Universidade de Gurupi (UNIRG). 

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Publicado

2024-10-17

Como Citar

Dias, L. G., & Lopes, J. A. B. (2024). A INEFICÁCIA ESTATAL NO TOCANTE À FISCALIZAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 2967–2982. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16106