MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS E VASCULARES EM PACIENTES COM SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS: IMPLICAÇÕES PARA CIRURGIA VASCULAR RECONSTRUTIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15906Palavras-chave:
Síndrome de Ehlers-Danlos. Manifestações dermatológicas. Complicações vasculares. Cirurgia vascular e tecido conjuntivo.Resumo
Introdução: A síndrome de Ehlers-Danlos é um grupo de distúrbios genéticos do tecido conjuntivo que se caracteriza por hipermobilidade articular, fragilidade da pele e comprometimento vascular. As manifestações dermatológicas e vasculares são de particular relevância, pois podem influenciar significativamente o manejo cirúrgico em pacientes que necessitam de cirurgia vascular reconstrutiva. As complicações associadas a essas condições, como a predisposição a hematomas, cicatrização inadequada e rupturas vasculares, tornam a abordagem cirúrgica um desafio. Compreender a relação entre essas manifestações e as implicações para procedimentos cirúrgicos é crucial para otimizar o cuidado dos pacientes e minimizar riscos. Objetivo: Investigar as manifestações dermatológicas e vasculares em pacientes com síndrome de Ehlers-Danlos, focando nas implicações que essas condições apresentam para a cirurgia vascular reconstrutiva. A revisão buscou consolidar evidências que pudessem orientar a prática clínica e melhorar os desfechos cirúrgicos. Metodologia: A metodologia adotada foi baseada no checklist PRISMA e envolveu uma busca em bases de dados como PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando cinco descritores: "síndrome de Ehlers-Danlos", "manifestações dermatológicas", "complicações vasculares", "cirurgia vascular" e "tecido conjuntivo". Os critérios de inclusão consistiram em estudos publicados nos últimos dez anos, que abordaram pacientes com diagnóstico confirmado da síndrome, focando nas implicações cirúrgicas. Por outro lado, foram excluídos artigos que não apresentaram dados relevantes sobre a cirurgia, aqueles que não incluíram pacientes humanos e revisões não sistemáticas. Resultados: As complicações dermatológicas, como a fragilidade da pele e cicatrização deficiente, estavam frequentemente associadas a maiores taxas de complicações pós-operatórias. As manifestações vasculares, incluindo a fragilidade vascular, resultaram em um aumento do risco de eventos adversos durante e após os procedimentos. Em conclusão, a síndrome de Ehlers-Danlos apresenta desafios significativos para a cirurgia vascular reconstrutiva, demandando uma abordagem cuidadosa e individualizada para otimizar os resultados e garantir a segurança dos pacientes. O entendimento dessas relações é vital para o manejo adequado e para o desenvolvimento de protocolos cirúrgicos eficazes.
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