CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Giulia Machado Caldeira Ardisson Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Thifisson Ribeiro de Souza Universidade de Rio Verde

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15756

Palavras-chave:

Cardiomiopatia Hipertrófica. Cardiomiopatias. Cardiopatias.

Resumo

Esta revisão narrativa de literatura reuniu artigos publicados preferencialmente em inglês, espanhol, francês e português nos últimos cinco anos na base de dados PUBMED com o objetivo de revisar a cardiomiopatia hipertrófica, indicando suas manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética cardíaca caracterizada pela hipertrofia do miocárdio, especialmente do septo interventricular, sem causa secundária aparente. A CMH pode levar à interrupção do fluxo de saída do ventrículo esquerdo, disfunção diastólica e aumento do risco de arritmias ventriculares e morte súbita, especialmente em jovens. O diagnóstico é feito por ecocardiograma, com o uso adicional de ressonância magnética cardíaca e testes genéticos para melhor avaliação. O tratamento inclui betabloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio para manejo sintomático, além de procedimentos invasivos, como miectomia septal ou ablação com álcool, em casos refratários. Pacientes de alto risco podem se beneficiar do implante de desfibriladores. O manejo é individualizado e multidisciplinar, com foco na prevenção de complicações e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Biografia do Autor

Giulia Machado Caldeira Ardisson, Universidade Federal de Juiz de Fora

Médica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Residente de Clínica Médica no Hospital Felício Rocho de Belo Horizonte. 

Thifisson Ribeiro de Souza, Universidade de Rio Verde

Graduando em Medicina pela Universidade de Rio Verde (UNIRV). 

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Publicado

2024-09-20

Como Citar

Ardisson, G. M. C., & Souza, T. R. de. (2024). CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 2756–2763. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15756