SÍNDROME DO IMOBILISMO NA GERIATRIA: UM DESAFIO MULTIDIMENSIONAL NA SAÚDE DO IDOSO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15405Palavras-chave:
Imobilização. Geriatria. Prognóstico.Resumo
Esta revisão narrativa de literatura objetiva revisar a síndrome do imobilismo com a sua fisiopatologia, fatores contribuintes, população de risco e complicações, além de abordar a importância da avaliação multidimensional e prognóstico. A síndrome do imobilismo na geriatria é uma condição comum e complexa, caracterizada pela perda de mobilidade em idosos, resultando em complicações multissistêmicas, como atrofia muscular, osteoporose, trombose venosa profunda, pneumonia e declínio cognitivo. A fisiopatologia envolve disfunções no sistema musculoesquelético, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal e neurológico. Fatores intrínsecos, como doenças crônicas, e extrínsecos, como ambiente inadequado, contribuem para a imobilidade. A avaliação geriátrica abrangente é essencial para identificar as causas e direcionar o manejo. Prevenção e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar, incluindo fisioterapia, terapia ocupacional, suporte nutricional e intervenções ambientais. O suporte psicológico e social é vital para o bem-estar emocional e funcional do idoso. A reabilitação visa recuperar a funcionalidade e melhorar a qualidade de vida, embora o prognóstico varie conforme a gravidade da imobilidade e a eficácia das intervenções. Abordagens centradas no paciente, focadas na manutenção da autonomia e dignidade, são essenciais para o manejo eficaz da síndrome do imobilismo em idosos.
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