APLICAÇÕES DA TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (PET) NA AVALIAÇÃO DE TUMORES SÓLIDOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.15114Palavras-chave:
PET/CT. Diagnóstico Oncológico. Radiofármacos.Resumo
A Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) tem se destacado como uma ferramenta indispensável na avaliação de tumores sólidos, proporcionando informações funcionais que complementam as imagens anatômicas obtidas por técnicas convencionais. Esta revisão integrativa teve como objetivo sintetizar as evidências disponíveis sobre as aplicações da PET na oncologia, focando no diagnóstico, estadiamento, monitoramento da resposta ao tratamento e detecção de recidivas de tumores sólidos. Os resultados revelaram que a PET, particularmente com o uso do radiofármaco ^18F-FDG, apresenta alta sensibilidade e especificidade na detecção precoce de neoplasias, superando frequentemente outras modalidades de imagem. A PET/CT mostrou-se especialmente eficaz no estadiamento de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, colorretal e linfomas, proporcionando uma avaliação precisa da extensão da doença e influenciando positivamente as decisões terapêuticas. Além disso, a PET demonstrou ser uma ferramenta valiosa no monitoramento da resposta ao tratamento, permitindo a identificação precoce de pacientes não responsivos e possibilitando ajustes terapêuticos oportunos. A capacidade da PET/CT em detectar recidivas foi confirmada, mostrando alta sensibilidade na diferenciação entre tecido cicatricial e doença ativa, o que é crucial para a intervenção precoce e eficaz. O desenvolvimento de novos radiofármacos, como ^18F-FLT e ^18F-FMISO, expande ainda mais as aplicações da PET, fornecendo insights sobre a proliferação celular e a hipóxia tumoral, respectivamente. A integração da PET com modalidades híbridas, como PET/MRI, representa uma evolução significativa, combinando informações anatômicas e funcionais com menor exposição à radiação. Apesar das vantagens, a aplicação da PET enfrenta desafios, incluindo altos custos e a necessidade de interpretação especializada das imagens. No entanto, os avanços contínuos na tecnologia e no desenvolvimento de novos radiofármacos prometem superar essas limitações e expandir ainda mais as capacidades desta técnica. Em conclusão, a PET oferece uma abordagem robusta e abrangente para a avaliação de tumores sólidos, melhorando a precisão diagnóstica, o planejamento terapêutico e os desfechos clínicos dos pacientes. Com o contínuo desenvolvimento tecnológico e a padronização dos protocolos, a PET está posicionada para desempenhar um papel cada vez mais vital na oncologia moderna.
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