CONDUTA CIRÚRGICA NO TRATAMENTO DE NEOPLASIAS HEPÁTICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13693Palavras-chave:
Neoplasias hepáticas. Cirurgia hepática. Tratamento cirúrgico. Ressecção hepática. Ablação por radiofrequência.Resumo
A conduta cirúrgica no tratamento de neoplasias hepáticas é uma área de grande importância na prática médica, devido à prevalência crescente desses tumores e à necessidade de abordagens terapêuticas eficazes. O fígado é um órgão vital, desempenhando funções essenciais no metabolismo, digestão e desintoxicação do corpo. Neoplasias hepáticas, incluindo carcinoma hepatocelular e hepatoblastoma, representam um desafio significativo devido à sua complexidade e variedade de apresentações clínicas. A compreensão abrangente da conduta cirúrgica nessas situações é crucial para garantir o melhor resultado possível para os pacientes. Objetivo: Analisar e sintetizar as evidências disponíveis sobre as diferentes abordagens cirúrgicas no tratamento de neoplasias hepáticas, incluindo ressecção hepática, embolização arterial hepática e ablação por radiofrequência, a fim de fornecer uma visão abrangente das opções terapêuticas disponíveis e suas indicações clínicas. Metodologia: A revisão foi realizada de acordo com as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science por artigos publicados nos últimos 10 anos, utilizando os descritores "neoplasias hepáticas", "cirurgia hepática", "tratamento cirúrgico", "ressecção hepática" e "ablação por radiofrequência". Os critérios de inclusão foram estudos que abordassem as diferentes modalidades de tratamento cirúrgico para neoplasias hepáticas em pacientes adultos e pediátricos, enquanto os critérios de exclusão foram estudos com amostras pequenas e relatos de caso. Resultados: Os resultados desta revisão destacaram a eficácia da ressecção hepática como tratamento padrão para neoplasias hepáticas localizadas, com altas taxas de sobrevida em pacientes selecionados. Além disso, a embolização arterial hepática e a ablação por radiofrequência mostraram-se opções promissoras para pacientes com tumores inoperáveis ou que não são candidatos à ressecção hepática. A revisão também ressaltou a importância da abordagem multidisciplinar no manejo desses pacientes, envolvendo oncologistas, radiologistas e cirurgiões. Conclusão: A conduta cirúrgica no tratamento de neoplasias hepáticas é um campo em constante evolução, com várias opções terapêuticas disponíveis para pacientes adultos e pediátricos. A abordagem cirúrgica deve ser individualizada, levando em consideração a extensão do tumor e a função hepática. Uma colaboração interdisciplinar é essencial para otimizar os resultados e garantir o melhor cuidado possível para os pacientes.
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