MORTALIDADE POR PNEUMONIA: UMA JORNADA DE ALTOS E BAIXOS NO BRASIL (2018-2022)

Resumo

INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, a observação da epidemiologia da mortalidade por pneumonia tem sido considerada importante para melhor compreender a gravidade do problema, identificar tendências espaciais e temporais e orientar intervenções direcionadas para prevenção e tratamento. OBJETIVO: Examinar os padrões de mortalidade por pneumonia em um período de anos, de 2018 a 2022, com o intuito de buscarmos informações sobre a carga da doença, a variação regional e os fatores associados. MÉTODOS: O presente estudo epidemiológico caracteriza-se como ecológico e descritivo, cujo objetivo é centrado na descrição quantitativa do quadro de mortalidade por pneumonia no Brasil nos anos de 2018 a 2022. Faz-se presente no estudo em questão dados das “Estatísticas Vitais” no item “Mortalidade – desde 1996 pelo CID-10”, especificamente os registros da sessão “Mortalidade Geral”, com abrangência no Brasil por Região e Unidade de Federação, contidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS E DISCUSSÃO: O estudo atual avaliou a taxa de mortalidade por pneumonia nas populações residentes em diferentes regiões do Brasil no período de 2018 a 2022. De maneira geral, observou-se que as taxas apresentaram um comportamento crescente nos anos de 2019 e 2022, e decrescente nos anos de 2020 e 2021. A região Norte apresentou os menores índices, enquanto a região Sudeste apresentou os maiores. Diante dos dados, é importante salientar que as divergências demográficas e socioeconômicas entre as regiões, bem como o contexto nacional durante o período observado, são elementos relevantes para o estudo. CONCLUSÃO: Mediante o panorama supracitado, observa-se que o ano com menor número de óbitos notificados correspondeu a 2021 e o com maior número foi 2022, exceto na região Sudeste. Dessa maneira, esses dados destacam a complexidade da dinâmica da mortalidade por pneumonia em diferentes regiões do país e ressaltam a importância de estratégias de saúde pública adaptáveis e eficazes para enfrentar esse desafio.