AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DA ONDA P NO ELETROCARDIOGRAMA COMO MARCADOR DE RISCO DE FIBRILAÇÃO ATRIAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.10852Palavras-chave:
Fibrilação atrial. Eletrocardiograma. Onda P. Acidente vascular cerebral.Resumo
Objetivos: A fibrilação atrial (FA) é responsável por uma parcela considerável de cardioembolismo que responde por 17% a 30% das etiologias de todos os acidentes vasculares cerebrais (AVC). Esse artigo tem como objetivo realizar uma revisão investigando a acurácia dos parâmetros da onda P em predizer o risco do paciente sem fibrilação atrial desenvolver essa arritmia. Métodos: Realizamos uma pesquisa sistemática no BMJB, no PubMed/MEDLINE e no LILACS. Oito estudos de coorte preencheram os critérios de inclusão, no qual avaliaram o papel dos parâmetros da onda P em predizer o risco do paciente sem fibrilação atrial desenvolver essa arritmia. Resultados: Os estudos mostraram que eixo da onda P anormal, força terminal em v1, dispersão da onda P, duração da onda P e intervalo PR foram parâmetros do ECG que mostram correlação estatística para predizer o risco do desenvolvimento de FA na maioria dos estudos. Conclusão: A avaliação dos parâmetros eletrocardiográficos: eixo da onda P anormal, força terminal em v1, dispersão da onda P, duração da onda P e intervalo PR pode servir como uma ferramenta de pré-seleção para identificação de pacientes em risco de desenvolver FA no futuro. Além disso, é necessário a realização de estudos mais robustos para consolidar essa associação na aplicação prática médica.
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