ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHERES VÍTIMAS DE ABUSOS SEXUAIS EM RELAÇÕES AFETIVAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.10190Palavras-chave:
Assistência de enfermagem. Androcentrismo. Estupro. Violência contra a mulher.Resumo
INTRODUÇÃO: Em nossas raízes históricas, criaram-se ideologias patriarcais as quais determinavam que as mulheres deveriam satisfazer os seus parceiros íntimos. Em 2005, ações de sexo sem consentimento da vítima, independente do vínculo afetivo, passaram a ser criminalizadas. Entretanto, ainda hoje, as mulheres são vítimas de estupro por seus próprios companheiros.REVISÃO: No decorrer dos anos foram sancionadas leis e resoluções que punem legalmente indivíduos que pratiquem abusos sexuais, sendo ainda mais rigorosos quando o agressor tem algum vínculo com a vítima. A partir disso, com a equipe de enfermagem sendo o primeiro suporte nas unidades de atendimento, tornou-se necessário a criação de protocolos assistenciais que orientam profissionais de saúde a prestarem assistência humanizada a essas pacientes.DISCUSSÃO: Ainda que o Sistema Único de Saúde, em seus objetivos e regulamentações, garanta que todo cidadão é igual e será atendido de acordo com suas necessidades, ainda hoje, profissionais de enfermagem agem de forma desrespeitosa a partir de crenças individuais enraizadas do patriarcado, colocando a vítima em situação de angústia e constrangimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os atendimentos de saúde devem ser personalizados de acordo com a particularidade de cada paciente, respeitando suas dores internas e prestando assistência humanizada. O atendimento deve ocorrer em salas ou espaços em que a paciente tenha privacidade para notificar os enfermeiros sobre o que está acontecendo, a fim de observar possíveis indícios na fala ou vestígios físicos de violência ainda que a paciente não relate.
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