PARÂMETROS ANATÔMICOS E CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS RELEVANTES PARA A AVALIAÇÃO DOS LINFONODOS CERVICAIS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i9.6927Palabras clave:
Avaliação radiológica. Linfonodos cervicais. Parâmetros anatômicos.Resumen
Objetivo: O auxílio dos métodos de imagem para diagnóstico de patologias linfonodais tem mostrado suma importância na avaliação e conduta médica, uma vez que nem todas as estruturas conseguem ser avaliadas clinicamente. O presente estudo realizou uma revisão de diversos artigos e livros, demonstrando a utilidade e as características dos principais métodos de imagem utilizados na avaliação dos linfonodos cervicais.Metodologia: Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura especializada, a qual realizou-se uma consulta por artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados da SciELO, PubMed, EBSCO, Elsevier, New England Journal of Medicine, Biblioteca Virtual em Saúde e Ministério da Saúde. A pesquisa dos artigos foi realizada em março de 2019. Os critérios de inclusão foram: publicação em jornais indexados e período de publicação entre 1999 e 2019, foram selecionados para revisão 18 artigos e livros, nacionais e internacionais. Resultados e Discussão: A recente classificação para linfonodos cervicais dividiu os linfonodos palpáveis em grupos, determinados pelos cortes da Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM), sendo amplamente utilizada. Para seu uso na ultrassonografia (USG), foi proposta uma abordagem diferente, primeiramente localizando-se determinadas estruturas anatômicas para que estas possam então, serem utilizadas como referências para identificar os linfonodos superficiais que lá se encontram. Os linfonodos serão avaliados em número, dimensão e forma, dentre outras características, em busca de alterações patológicas. Devido à alta disponibilidade e possibilidade de ser combinada a punção ou biópsia, a USG torna-se um método significativo na avaliação linfonodal. Com ela, é possível diferenciar a natureza benigna ou maligna de um linfonodo, além de auxiliar na decisão de punção. Entretanto, alguns linfonodos não podem ser observados com esse dispositivo, como os faciais, o que o torna irrelevante para análise dos linfonodos profundos. O auxílio do Doppler na USG é fundamental, mas não é rotina da prática clínica, sendo importante em casos de dúvida em relação à escala de cinza. Já a TC e a RM são importantes por serem capazes de mostrar as alterações com alta resolução, além de permitirem informações funcionais e distingui-los de outras estruturas normais, tais como músculos e glândulas salivares. Quanto à avaliação metastática, existem divergências entre a TC com contraste e a RM como exame de primeira linha, já que a primeira tem maior acessibilidade e a segunda possui boa acurácia para diagnóstico.Conclusão: A caracterização linfonodal por métodos de imagem faz-se fundamental à medida em que permitem a diferenciação entre linfonodos benignos e malignos, auxiliando na confirmação diagnóstica e na tomada da melhor conduta, evitando muitas vezes procedimentos desnecessários.
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