ALFABETIZAÇÃO NO 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores/as

  • Cláudia Conceição de Souza Santos

Palabras clave:

Alfabetização. Aprendizagem. Ensino Fundamental

Resumen

Este livro apresenta algumas considerações apoiadas por autores que têm como foco a alfabetização  de crianças de 6 a 9 anos.

À luz da produção relacionada, este livro tem como objetivo avançar nos processos formativos de alfabetizadores.

O mesmo objetivo geral pode ser refletido em pesquisas sobre a divulgação de práticas educativas, especialmente no primeiro ano do ensino fundamental de nove anos, enfatizando sua contribuição para a formação de futuros alfabetizadores.

Foram utilizados os seguintes termos de busca: “Alfabetização nos nove anos do Ensino Fundamental; Experiências de alfabetização nos nove anos do Ensino Fundamental; Ensino Fundamental de nove anos”.

Como resultados, destacamos: a existência de estudos teóricos que considerem a necessidade de leitura e alfabetização em um contexto multilíngue sem  alfabetização; colocamos algumas reflexões sobre as práticas educativas desenvolvidas e/ou em desenvolvimento na perspectiva da alfabetização, que podem gerar nos protagonistas o desejo de aprender a falar, ouvir, ler, escrever, e a escassez de trabalhos voltados para isso. perspectiva avaliação com Reflexões sobre a inclusão de crianças de seis anos na 1ª série do ensino fundamental.

Também foi revelado que o estudo é omisso quanto às características especiais de uma criança de seis anos, como ela aprende, quais cuidados ela precisa e o que é ensinado. Partindo do pressuposto de que a infância é um período, uma etapa vivida de acordo com a cultura das civilizações, acreditamos que as crianças de seis anos são crianças, e as brincadeiras, brinquedos e brincadeiras permanecem como necessidades pedagógicas.

A ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, agora uma lei, que visava garantir condições para as crianças, principalmente as crianças da classe trabalhadora, oportunidades diferenciadas de aprendizagem, acesso a referências culturais historicamente produzidas pela humanidade com extensão de um ano. da educação escolar. nos anos iniciais do ensino fundamental.

A aprovação e implementação da Lei nº. 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, passou a assegurar o direito à matrícula para as crianças de seis anos à educação formal, obrigando as famílias a matriculá-las e o Estado a oferecer o atendimento compatível (BRASIL, 2007).

Ressaltamos que falta o questionamento de um atendimento compatível, dadas as inseguranças docentes, deficiências físicas estruturais das escolas, currículos e debates metodológicos, apesar do investimento público na formação de professores, por exemplo. PNAIC (Programa nacional de Alfabetização na Idade Certa).

No entanto, apesar das boas intenções, o que nos torna problemáticos são as consequências e implicações para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças alcançadas através dos “benefícios” e/ou oportunidades desta lei.

 Por isso perguntamos: até que ponto é bom que as crianças planejem seu ingresso em uma educação infantil que ofereça um ano de Educação Infantil? Por que achamos que esta é uma boa oportunidade? A criança já ouviu falar desta opção? Se você pudesse escolher, o que você faria? A escola, órgão oficial responsável por esse processo de acolhimento e ensino, estava adequadamente preparada para receber essas crianças menores em termos de mobiliário, espaço físico, recursos, metodologia, linguagem/conteúdo ensinado.

Abramowicz (2002) já enfatizava a necessidade de cuidar das crianças de zero a seis anos, levando em consideração suas características de desenvolvimento e aprendizagem, o que não é um fato recente, mesmo antes da implementação da lei do ensino fundamental de nove anos. instituições de acolhimento e formadores.

No entanto, na última década, em decorrência da expansão do ensino fundamental de nove anos para a alfabetização de seis anos, a iniciação é diferente, o que é motivo forte o suficiente para nos direcionar a essa busca, sobre o que fizemos e como fizemos, e os efeitos de fazê-lo; para as crianças e para a formação/eficácia dos professores de alfabetização.

 

                                                                                                                                                                                                                               A autora,

Publicado

2022-09-27

Cómo citar

Santos, C. C. de S. (2022). ALFABETIZAÇÃO NO 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10–67. Recuperado a partir de https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/6868

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