CONSUMO DE ALIMENTOS IN NATURA POR PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DA CLÍNICA DE SAÚDE DA ESTÁCIO DO RECIFE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i10.2682Palabras clave:
Alimentos naturais. doenças crônicas não transmissíveis. consumo alimentar. fatores de risco.Resumen
O consumo excessivo dos industrializados é uma das principais causas de problemas de saúde. O uso desses produtos é estimulado pela praticidade, custo baixo, grandes porções e pelo marketing das embalagens e das mídias. Segundo o Guia Alimentar da População Brasileira preconiza que o consumo dos ultra processados e minimamente processados estão afetando de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente (OMS,2014). O primeiro passo para uma alimentação saudável é fazer uso de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. Por isso é importante investigar o consumo de alimentos in natura por indivíduos portadores de DCNT. Objetivo: investigar o consumo de alimentos in natura em pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis da clínica de saúde da Estácio do Recife-PE. Método: trata-se de um estudo transversal retrospectivo, desenvolvidos com pacientes da clínica de saúde da Estácio do Recife, onde foram coletadas as informações sobre o consumo de alimentos in natura por estes pacientes através das fichas de atendimento da clínica. Resultados: Foram avaliados 20 pacientes de ambos os sexos, na faixa de idade entre 30 a 50 anos, 75% (n=15) eram mulheres e 25% (=5) eram homens. Em relação às variáveis, pôde-se analisar que 65% (=13) não eram portadores de diabetes, enquanto 35% (n=7) possuíam a doença. Na variável de HAS foi observado que 65% (n=13) eram portadores da HAS, enquanto 35% (n=7) não possuíam a doença. Sobre câncer e obesidade houve resultados com baixa prevalência nos pacientes avaliados sendo 10% (n=2) possuem e 90% (n=18) não são portadores da doença, enquanto 5% (n=1) possuem e 95% (n=19) não são portadores respectivamente. Nas variáveis do consumo de alimentos in natura, foi observado que 50% (n=10) dos pacientes consomem frequentemente esse tipo de alimento e os outros 50% (N=10) consomem pouco. Conclusão: Através da pesquisa realizada foi possível identificar que o consumo frequente de alimentos in natura por parte dos portadores de DCNT equivale apenas à metade da amostra. Revelando que apesar de o consumo de alimentos in natura e minimamente processados ser o primeiro passo para uma alimentação saudável, o consumo de frutas, verduras e legumes ainda é relativamente baixo. Por se tratar de um estudo com uma pequena quantidade de participantes, baseado em seus dados, é necessária a realização de novos estudos que identifiquem a relação entre o consumo de alimentos in natura e portadores de DCNT.
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