ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA MIELOPATIA ESPONDILOTICA CERVICAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23150Palabras clave:
Mielopatia Espondilotica Cervical. Fisioterapia Neurofuncional. Mielopatia Medular.Resumen
A Mielopatia espondilotica cervical, caracterizada por alterações degenerativas em discos intervertebrais, corpos vertebrais, articulações facetárias e ligamentos, provocando compressão medular e déficits motores, sensitivos e posturais. O presente estudo teve como objetivo analisar a evolução fisioterapêutica de um paciente do sexo masculino, 78 anos, com diagnóstico de Mielopatia espondilotica cervical, atendido na Clínica de Ensino e Pesquisa em Fisioterapia da Universidade Iguaçu (UNIG). Trata-se de um estudo de caso, conduzido mediante avaliação detalhada incluindo anamnese, exame físico, testes articulares, força muscular, perimetria, mensuração e avaliação sensorial. O plano terapêutico foi estruturado com alongamento terapêutico, mobilização articular, cinesioterapia ativa assistida, treino de marcha, equilíbrio e transferência, com uso de halteres e faixas elásticas. Durante o acompanhamento, observou-se evolução significativa na força muscular, com diversos grupos alcançando grau 5, incremento da amplitude de movimento, melhora do controle postural e redução de compensações motoras, favorecendo maior segurança na marcha e desempenho nas atividades de vida diária. A sensibilidade permaneceu preservada em membros superiores e hipoestésica em membros inferiores, sem alterações dolorosas. Os achados demonstram que a intervenção fisioterapêutica sistematizada contribuiu de forma relevante para a recuperação funcional, aumento da autonomia e prevenção de limitações secundárias à compressão medular. Conclui-se que a fisioterapia desempenha papel fundamental no manejo da espondilose cervical e da mielopatia medular, proporcionando melhora da mobilidade, força, equilíbrio e qualidade de vida do paciente.
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