RELAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO DE SUSCETIBILIDADE À COVID-19 E ADOÇÃO DE COMPORTAMENTOS PROTETIVOS: UMA ANÁLISE DE ABRANGÊNCIA NACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22992Palabras clave:
COVID-19. Comportamentos Relacionados com a Saúde. Medicina Preventiva.Resumen
Introdução: A pandemia de COVID-19 impôs muitas mudanças comportamentais à sociedade. Por muito tempo, intervenções não-farmacológicas foram a única forma de proteção e ainda são relevantes para diversas doenças. A adesão a comportamentos protetivos depende de fatores como percepção de risco e suscetibilidade, cuja associação ainda precisa ser investigada. Objetivos: analisar a relação entre a percepção de suscetibilidade à COVID-19 e a adoção de medidas protetivas. Métodos: Estudo transversal realizado através de inquérito online com 2.413 indivíduos, de todas as regiões do Brasil, entre 18 e 60 anos, entre fevereiro e março de 2021. Foram coletados dados a respeito da suscetibilidade percebida contra a doença, comportamentos relacionados à COVID-19 e variáveis sociodemográficas presentes no questionário. As variáveis foram descritas por distribuição de frequências absoluta e relativa e a associação foi analisada por regressão logística binária bruta e ajustada para possíveis variáveis de confusão. Resultados: Participaram do estudo todos aqueles que responderam integralmente às questões propostas. A maioria dos participantes relatou extrema preocupação com a possibilidade de infecção própria ou de familiares. Apenas um terço da amostra afirmou aderir a todos os comportamentos propostos. A adoção de medidas protetivas foi maior entre indivíduos com extrema preocupação em contrair a doença. Por outro lado, entre aqueles que percebiam muito alta possibilidade de contrair COVID-19, observou-se menor chance da adoção de todas as medidas. Conclusões: A percepção de suscetibilidade é um fator positivamente associado à adoção de comportamentos de proteção contra a COVID-19 e pode ser utilizada como chave na elaboração de políticas públicas de combate a crises sanitárias futuras.
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