PSORÍASE COMO DOENÇA SISTÊMICA IMUNOMEDIADA: INTEGRAÇÃO DE MULTI‑ÔMICAS, EIXO PELE‑INTESTINO (MICROBIOMA) E REAL‑WORLD EVIDENCE PARA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22987Palabras clave:
Psoríase. Microbioma. Multi-ômicas. Inflamação sistêmica. Evidências clínicas.Resumen
Introdução: A psoríase tinha sido compreendida como uma dermatose isolada, porém evidências acumuladas a partir de estudos imunológicos, genéticos e clínicos demonstraram que ela se configurava como uma doença sistêmica imunomediada, caracterizada por inflamação crônica de amplo alcance. Objetivo: Sintetizar dados recentes para compreender como a integração de multi-ômicas, do eixo pele-intestino e da real-world evidence tinha contribuído para estratificar risco clínico na psoríase enquanto doença sistêmica. Metodologia: A revisão seguiu o checklist PRISMA e utilizou as bases PubMed, Scielo e Web of Science, considerando exclusivamente artigos publicados nos últimos 10 anos. Os cinco descritores empregados foram “psoríase”, “microbioma”, “multi-ômicas”, “inflamação sistêmica” e “evidências clínicas”. Os critérios de inclusão englobaram estudos originais ou de revisão, amostras humanas e análises relacionadas a biomarcadores sistêmicos. Os critérios de exclusão envolveram artigos sem acesso ao texto completo, estudos com população pediátrica exclusiva e pesquisas desvinculadas da temática imunoinflamatória sistêmica. Resultados: Os estudos analisados evidenciaram que assinaturas multi-ômicas tinham permitido identificar subgrupos clínicos com risco aumentado para artrite psoriásica e doenças cardiometabólicas, sobretudo em mulheres adultas. Conclusão: A literatura mostrou que a psoríase operava como condição imunomediada sistêmica na qual multi-ômicas, microbioma e dados do mundo real ampliaram a capacidade de estratificação de risco, favorecendo intervenções mais precisas e prognósticos mais consistentes.
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