ODONTOPEDIATRIA E O ESPECTRO AUTISTA (TEA): TÉCNICAS DE MANEJO PARA UM ATENDIMENTO HUMANIZADO

Autores/as

  • Verônica Auanny Cristovão dos Santos
  • Joyce Soares Paiva Rangel
  • Gabriela Pereira da Silva Aragão
  • Paulo Victor da Costa Campos

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22949

Palabras clave:

Odontopediatria. Transtorno do Espectro Autista. Técnicas de Manejo. Odontologia. Equipe Multidisciplinar.

Resumen

A etiologia do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda não possui uma definição precisa, sendo considerada multifatorial. Os sinais podem se manifestar antes dos três anos de idade e a partir dos 30 meses de vida. O transtorno é classificado em três níveis de complexidade e está associado a fatores genéticos e neurobiológicos que afetam a comunicação, socialização e o comportamento. Segundo o IBGE (2025), o Brasil possui em média 2,4 milhões de pessoas com TEA, representando cerca de 1,2% da população. Os pais de crianças com TEA, muitas vezes, estão sobrecarregados e necessitam de profissionais capacitados no condicionamento eficaz e seguro no consultório odontológico, com uma abordagem que siga princípios éticos e evite estresse, ansiedade e desconforto. Em geral, o primeiro contato com o cirurgião-dentista ocorre tardiamente, mas é de suma importância que, desde os primeiros anos de vida, os responsáveis insiram o hábito da higiene oral na rotina da criança. O atendimento odontológico para pacientes com TEA deve ser personalizado. A equipe deve estar sempre preparada para lidar com possíveis resistências familiares e com as características de cada indivíduo. O ideal é manter o local com menos estímulos, planejar sessões mais curtas e implementar elementos que possam oferecer conforto. O acompanhamento multidisciplinar é de suma importância, o objetivo é proporcionar uma melhor qualidade de vida, criando uma relação de confiança entre ambos. O cirurgião-dentista deve ser flexível nas adaptações necessárias, e os pais devem estar familiarizados com as técnicas, evitando desentendimentos desnecessários. Esses métodos são cruciais para o tratamento de pacientes com TEA e são classificados desde os mais básicos até os avançados, sendo indicados para consultas eletivas, casos de diagnóstico imediato, tratamentos urgentes e situações de pouca colaboração.

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Biografía del autor/a

Verônica Auanny Cristovão dos Santos

Acadêmica de Odontologia. 

Joyce Soares Paiva Rangel

Acadêmica de Odontologia. 

Gabriela Pereira da Silva Aragão

Acadêmica de Odontologia. 

Paulo Victor da Costa Campos

Orientador. Especialista em Odontopediatria. 

Publicado

2025-12-08

Cómo citar

Santos, V. A. C. dos, Rangel, J. S. P., Aragão, G. P. da S., & Campos, P. V. da C. (2025). ODONTOPEDIATRIA E O ESPECTRO AUTISTA (TEA): TÉCNICAS DE MANEJO PARA UM ATENDIMENTO HUMANIZADO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 2923–2931. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22949