ODONTOPEDIATRIA E O ESPECTRO AUTISTA (TEA): TÉCNICAS DE MANEJO PARA UM ATENDIMENTO HUMANIZADO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22949Palabras clave:
Odontopediatria. Transtorno do Espectro Autista. Técnicas de Manejo. Odontologia. Equipe Multidisciplinar.Resumen
A etiologia do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda não possui uma definição precisa, sendo considerada multifatorial. Os sinais podem se manifestar antes dos três anos de idade e a partir dos 30 meses de vida. O transtorno é classificado em três níveis de complexidade e está associado a fatores genéticos e neurobiológicos que afetam a comunicação, socialização e o comportamento. Segundo o IBGE (2025), o Brasil possui em média 2,4 milhões de pessoas com TEA, representando cerca de 1,2% da população. Os pais de crianças com TEA, muitas vezes, estão sobrecarregados e necessitam de profissionais capacitados no condicionamento eficaz e seguro no consultório odontológico, com uma abordagem que siga princípios éticos e evite estresse, ansiedade e desconforto. Em geral, o primeiro contato com o cirurgião-dentista ocorre tardiamente, mas é de suma importância que, desde os primeiros anos de vida, os responsáveis insiram o hábito da higiene oral na rotina da criança. O atendimento odontológico para pacientes com TEA deve ser personalizado. A equipe deve estar sempre preparada para lidar com possíveis resistências familiares e com as características de cada indivíduo. O ideal é manter o local com menos estímulos, planejar sessões mais curtas e implementar elementos que possam oferecer conforto. O acompanhamento multidisciplinar é de suma importância, o objetivo é proporcionar uma melhor qualidade de vida, criando uma relação de confiança entre ambos. O cirurgião-dentista deve ser flexível nas adaptações necessárias, e os pais devem estar familiarizados com as técnicas, evitando desentendimentos desnecessários. Esses métodos são cruciais para o tratamento de pacientes com TEA e são classificados desde os mais básicos até os avançados, sendo indicados para consultas eletivas, casos de diagnóstico imediato, tratamentos urgentes e situações de pouca colaboração.
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