ABORDAGENS TERAPÊUTICAS NA ANEMIA FALCIFORME: ESTRATÉGIAS DE MANEJO E DESAFIOS CLÍNICOS E SOCIAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22779Palabras clave:
Desigualdade em saúde. Hidroxureia. Sistema único de saúde. Transporte de células-tronco hematopoiéticas.Resumen
A anemia falciforme é uma hemoglobinopatia hereditária de alta prevalência no Brasil, especialmente em populações negra e pardas, caracterizada por uma mutação no gene da β-globina que resulta na formação de hemoglobina anormal (HbS), levando à deformação dos eritrócitos, crises vaso-oclusivas, anemia hemolítica crônica e múltiplas complicações orgânicas. Este trabalho tem como objetivo analisar as formas de manejo e os desafios clínicos, sociais e estruturais enfrentados por pacientes com anemia falciforme, com ênfase nas opções terapêuticas disponíveis, no acesso ao transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) e na distribuição de medicamentos como a hidroxiureia, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede privada. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, de caráter qualitativo, fundamentado em artigos científicos, diretrizes do Ministério da Saúde, livros e publicações acadêmicas. Os resultados indicam que, embora o TCTH seja a única alternativa terapêutica com potencial curativo, seu acesso ainda é limitado devido à escassez de centros especializados, dificuldades na busca por doadores compatíveis e elevados custos. Além disso, persistem desigualdades regionais e socioeconômicas no fornecimento de medicamentos e na qualidade da assistência prestada aos pacientes. Conclui-se que a superação desses desafios requer investimentos em políticas públicas, descentralização dos serviços, fortalecimento da rede de cuidados e promoção da equidade no acesso às terapias.
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