AS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DA ALIENAÇÃO PARENTAL NO DIREITO CIVIL E COMO ELA PODE AFETAR O PSICOLÓGICO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE VÍTIMAS DESSE PROCESSO

Autores/as

  • Ingrid Emanuelle Rocha Gonzaga UNIFAESF
  • Danielle Leal da Silva UNIFAESF
  • Ana Lívia Freitas de Oliveira Guimarães UNIFAESF
  • Thamiris Ceres Lopes Freire UNIFAESF

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22553

Palabras clave:

Alienação Parental. Direito Civil. Psicologia Jurídica. Poder Familiar. Proteção Integral da Criança.

Resumen

O presente estudo tem como objetivo analisar as consequências jurídicas da alienação parental no Direito Civil brasileiro e compreender como esse fenômeno afeta o desenvolvimento psicológico de crianças e adolescentes. Para isso, investiga-se a evolução do Direito de Família, marcada pela substituição do modelo patriarcal por uma concepção baseada na afetividade, no melhor interesse da criança e na corresponsabilidade entre os genitores. Assim, busca-se compreender a alienação parental como violação desses princípios e como prática que compromete tanto direitos fundamentais quanto a saúde emocional do menor. Metodologicamente, trata-se de uma revisão de literatura de caráter qualitativo e exploratório, fundamentada em livros jurídicos e psicológicos, legislações, documentos oficiais e jurisprudências. O método dedutivo orienta a análise, partindo de princípios constitucionais e normativos, como dignidade da pessoa humana, proteção integral e poder familiar, para examinar os efeitos jurídicos e psicológicos da alienação parental. Os resultados apontam que a transformação do conceito de família no Brasil, hoje pautado pelo afeto e pela igualdade parental, foi essencial para o reconhecimento da alienação parental como violação dos direitos da criança. A Lei nº 12.318/2010 estabelece medidas como advertência, alteração de guarda e acompanhamento psicológico; contudo, os estudos evidenciam limites práticos relacionados à dificuldade de identificação da conduta e à falta de equipes interdisciplinares especializadas. Além disso, constatam-se impactos psicológicos como ansiedade, depressão, insegurança afetiva e prejuízos na formação da identidade, reforçando a necessidade de atuação conjunta entre Direito, Psicologia e Serviço Social. A Lei nº 14.340/2022 avança ao reconhecer essa prática como violência emocional. Conclui-se que a alienação parental é fenômeno complexo que demanda respostas integradas entre legislação, políticas públicas, mediação familiar e intervenções psicossociais. A efetividade do enfrentamento depende de ações preventivas e restaurativas capazes de proteger a dignidade, o afeto e o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente.

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Biografía del autor/a

Ingrid Emanuelle Rocha Gonzaga, UNIFAESF

Acadêmica de Direito. UNIFAESF.

Danielle Leal da Silva, UNIFAESF

Acadêmica de direito. UNIFAESF.

Ana Lívia Freitas de Oliveira Guimarães, UNIFAESF

Acadêmica de Direito. UNIFAESF. 

Thamiris Ceres Lopes Freire, UNIFAESF

Professora, Orientadora,Bacharel em direito pela UESPI,Pós graduação em Direito Civil pela anhanguera Mestra em Direitos Humanos pela UFPB Professora UNIFAESF.

Publicado

2025-11-29

Cómo citar

Gonzaga, I. E. R., Silva, D. L. da, Guimarães, A. L. F. de O., & Freire, T. C. L. (2025). AS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DA ALIENAÇÃO PARENTAL NO DIREITO CIVIL E COMO ELA PODE AFETAR O PSICOLÓGICO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE VÍTIMAS DESSE PROCESSO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(11), 9137–9159. https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22553