EFICÁCIA DAS PLACAS OCLUSAIS NO CONTROLE DO BRUXISMO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22454Palabras clave:
Bruxismo. Placas oclusais. Disfunção temporomandibular. Odontologia.Resumen
O bruxismo é um distúrbio multifatorial caracterizado pelo ato involuntário de apertar ou ranger os dentes, podendo ocorrer tanto durante o sono quanto em vigília. Essa condição apresenta elevada prevalência e está relacionada a diversos comprometimentos orofaciais, como desgastes dentários, dor muscular, cefaleia e disfunções temporomandibulares, o que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Diante disso, o diagnóstico e o tratamento eficaz representam desafios constantes para a odontologia. As placas oclusais constituem o método terapêutico mais utilizado, com o objetivo de proteger as estruturas dentárias, reduzir a hiperatividade muscular e prevenir complicações decorrentes do hábito parafuncional. Contudo, sua eficácia ainda é discutida, visto que a literatura diverge quanto ao seu papel na modificação da fisiopatologia do distúrbio. Esta revisão narrativa da literatura, baseada em estudos publicados entre 2008 e 2024 nas bases SciELO, PubMed e Google Acadêmico, identificou que as placas oclusais proporcionam benefícios clínicos relevantes, como diminuição da dor e preservação das estruturas dentárias, mas não eliminam os fatores etiológicos do bruxismo. Observou-se, ainda, que as placas rígidas apresentam melhor estabilidade e durabilidade, enquanto as moles oferecem maior conforto inicial, sendo deletérias a longo prazo. Conclui-se que as placas oclusais são eficazes no controle sintomático e na proteção dentária, porém o manejo ideal requer abordagem multidisciplinar que inclua aspectos odontológicos, psicológicos e comportamentais.
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