VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA PROFILÁTICA PÓS-EXTUBAÇÃO EM PACIENTES OBESOS

Autores/as

  • Thaís Gomes Atayde Universidade Iguaçu
  • Juliana Gonçalves da Silva Universidade Iguaçu
  • Viviane da Silva Brandão Mendonça Universidade Iguaçu
  • Braz Perpetuo de Lima Universidade Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21963

Palabras clave:

Ventilação mecânica não invasiva. Extubação. Obesidade. Cuidados intensivos.

Resumen

Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) profilática pós-extubação tem sido investigada como uma estratégia eficaz para reduzir complicações respiratórias em pacientes obesos. Esses pacientes apresentam maior risco de insuficiência respiratória devido a alterações na mecânica pulmonar, como redução da complacência pulmonar e aumento da resistência das vias aéreas. A obesidade também está associada a um risco elevado de hipoxemia e hipercapnia após a remoção do tubo endotraqueal, o que pode levar à necessidade de reintubação e maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva (UTI). Diante desse cenário, a VNI se apresenta como uma alternativa para melhorar a transição para a respiração espontânea, minimizando complicações. No entanto, ainda há necessidade de mais estudos para estabelecer diretrizes clínicas robustas para sua aplicação em pacientes obesos.Objetivos:Este estudo tem como objetivo geral analisar as evidências científicas sobre a eficácia e segurança da ventilação não invasiva profilática pós-extubação em pacientes obesos, avaliando seus benefícios na prevenção de complicações respiratórias. Os objetivos específicos incluem: (a) investigar as principais complicações respiratórias pós-extubação em pacientes obesos e como a VNI pode mitigá-las; (b) revisar estudos comparativos entre a VNI e outras intervenções respiratórias profiláticas; e (c) identificar protocolos baseados em evidências para o uso da VNI nessa população. Metodologia:Trata-se de uma revisão bibliográfica conduzida nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS, abrangendo artigos publicados entre 2011 e 2024. Foram utilizados descritores como “ventilação não invasiva”, “extubação”, “pacientes obesos” e “complicações respiratórias”, combinados com operadores booleanos para refinar a busca. Foram incluídos estudos em português, inglês e espanhol que abordassem especificamente a VNI pós-extubação em pacientes obesos. Estudos sobre outras intervenções respiratórias ou que não envolvessem a população-alvo foram excluídos. A análise dos artigos selecionados considerou metodologias, resultados, limitações e conclusões para fundamentar a discussão sobre a eficácia da VNI.Resultados: A análise dos estudos selecionados demonstrou que a VNI profilática pós-extubação em pacientes obesos está associada a melhores desfechos respiratórios. Conclusão: A VNI profilática pós-extubação mostrou-se eficaz na redução de complicações respiratórias em pacientes obesos, com benefícios significativos na prevenção de reintubação e melhora da mecânica ventilatória. No entanto, sua aplicação requer individualização, considerando fatores como adaptação do paciente e ajuste adequado dos parâmetros ventilatórios. Apesar das evidências favoráveis, a falta de protocolos padronizados reforça a necessidade de mais estudos para consolidar diretrizes clínicas específicas para essa população.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thaís Gomes Atayde, Universidade Iguaçu

Acadêmica de fisioterapia, Universidade Iguaçu. 

Juliana Gonçalves da Silva, Universidade Iguaçu

Acadêmica de fisioterapia,Universidade Iguaçu. 

Viviane da Silva Brandão Mendonça, Universidade Iguaçu

Acadêmica de fisioterapia, Universidade Iguaçu. 

Braz Perpetuo de Lima, Universidade Iguaçu

Orientador. Mestre em ciências da Reabilitação, Docente na Universidade Iguaçu.

Publicado

2025-11-04

Cómo citar

Atayde, T. G., Silva, J. G. da, Mendonça, V. da S. B., & Lima, B. P. de. (2025). VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA PROFILÁTICA PÓS-EXTUBAÇÃO EM PACIENTES OBESOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(11), 467–502. https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21963