COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM CIRURGIAS ORTOPÉDICAS DE GRANDE PORTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21217Palabras clave:
Cirurgia Ortopédica. Infecção do Sítio Cirúrgico. Complicações Pós-Operatórias.Resumen
As cirurgias ortopédicas de grande porte, como artroplastias, fixações complexas e procedimentos reconstrutivos, representam intervenções de elevada complexidade e impacto clínico. Apesar dos avanços tecnológicos e da implementação de protocolos de controle de infecção, as complicações infecciosas permanecem como um dos principais desafios nesse contexto, contribuindo para maior morbimortalidade, prolongamento da hospitalização, necessidade de reoperações e aumento dos custos em saúde. Esta revisão narrativa teve como objetivo analisar a incidência, os fatores de risco, os agentes etiológicos e as estratégias de prevenção e tratamento das complicações infecciosas em cirurgias ortopédicas de grande porte. Observou-se que as infecções de sítio cirúrgico e as associadas a implantes, frequentemente relacionadas à formação de biofilme, representam os eventos mais prevalentes, com destaque para a participação de Staphylococcus aureus e estafilococos coagulase-negativos, além do crescimento na ocorrência de bacilos gram-negativos multirresistentes. Os principais fatores de risco incluem comorbidades crônicas, tempo cirúrgico prolongado e falhas nos protocolos de profilaxia antimicrobiana. As estratégias de manejo envolvem antibioticoterapia direcionada, procedimentos cirúrgicos de revisão e, em casos graves, a retirada de implantes. Conclui-se que a prevenção, baseada em medidas padronizadas e no fortalecimento da vigilância epidemiológica, constitui a abordagem mais eficaz para reduzir a ocorrência dessas complicações e melhorar os desfechos clínicos em pacientes submetidos a procedimentos ortopédicos de grande porte.
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