COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM CIRURGIAS ORTOPÉDICAS DE GRANDE PORTE

Autores/as

  • Lillian Torres Soares Pessoa Faculdade de Medicina Nova Esperança
  • Bruna Ghiraldi Machado Faculdade ZARNS
  • Renato Nishigaki Sericaku Centro Universitário Alfredo Nasser
  • Sergio Adrian Barreto Roman Universidad del Pacífico
  • Rangel Silva Martins de Queiroz Universidade Nove de Julho
  • Marilia Emanuele Modesto Alves Universidade Federal de Sergipe
  • Gabriela Gonçalves da Cunha Lima Faculdade de Medicina Nova Esperança
  • Karine Gomes Lima Universidade Federal da Bahia
  • Thiago Bousquet Barcellos Uniredentor
  • Guilherme Lima dos Santos Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21217

Palabras clave:

Cirurgia Ortopédica. Infecção do Sítio Cirúrgico. Complicações Pós-Operatórias.

Resumen

As cirurgias ortopédicas de grande porte, como artroplastias, fixações complexas e procedimentos reconstrutivos, representam intervenções de elevada complexidade e impacto clínico. Apesar dos avanços tecnológicos e da implementação de protocolos de controle de infecção, as complicações infecciosas permanecem como um dos principais desafios nesse contexto, contribuindo para maior morbimortalidade, prolongamento da hospitalização, necessidade de reoperações e aumento dos custos em saúde. Esta revisão narrativa teve como objetivo analisar a incidência, os fatores de risco, os agentes etiológicos e as estratégias de prevenção e tratamento das complicações infecciosas em cirurgias ortopédicas de grande porte. Observou-se que as infecções de sítio cirúrgico e as associadas a implantes, frequentemente relacionadas à formação de biofilme, representam os eventos mais prevalentes, com destaque para a participação de Staphylococcus aureus e estafilococos coagulase-negativos, além do crescimento na ocorrência de bacilos gram-negativos multirresistentes. Os principais fatores de risco incluem comorbidades crônicas, tempo cirúrgico prolongado e falhas nos protocolos de profilaxia antimicrobiana. As estratégias de manejo envolvem antibioticoterapia direcionada, procedimentos cirúrgicos de revisão e, em casos graves, a retirada de implantes. Conclui-se que a prevenção, baseada em medidas padronizadas e no fortalecimento da vigilância epidemiológica, constitui a abordagem mais eficaz para reduzir a ocorrência dessas complicações e melhorar os desfechos clínicos em pacientes submetidos a procedimentos ortopédicos de grande porte.

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Biografía del autor/a

Lillian Torres Soares Pessoa, Faculdade de Medicina Nova Esperança

Faculdade de Medicina Nova Esperança.

Bruna Ghiraldi Machado, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

Renato Nishigaki Sericaku, Centro Universitário Alfredo Nasser

Centro Universitário Alfredo Nasser.

Sergio Adrian Barreto Roman, Universidad del Pacífico

Universidad del Pacífico sede Pedro Juan Caballero.

Rangel Silva Martins de Queiroz, Universidade Nove de Julho

Universidade Nove de Julho.

Marilia Emanuele Modesto Alves, Universidade Federal de Sergipe

Universidade Federal de Sergipe.

Gabriela Gonçalves da Cunha Lima, Faculdade de Medicina Nova Esperança

Faculdade de Medicina Nova Esperança.

Karine Gomes Lima, Universidade Federal da Bahia

Universidade Federal da Bahia.

Thiago Bousquet Barcellos, Uniredentor

Uniredentor.

Guilherme Lima dos Santos, Universidade Nove de Julho

Universidade Nove de Julho.

Publicado

2025-09-24

Cómo citar

Pessoa, L. T. S., Machado, B. G., Sericaku, R. N., Roman, S. A. B., Queiroz, R. S. M. de, Alves, M. E. M., … Santos, G. L. dos. (2025). COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM CIRURGIAS ORTOPÉDICAS DE GRANDE PORTE. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(9), 3206–3214. https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21217