ASSISTÊNCIA DE ENFERMEIRO NA TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21176Palabras clave:
Enfermagem. Unidade de Terapia Intensiva. Assistência de Enfermagem. Paciente Crítico. Cuidado Intensivo.Resumen
A assistência de enfermagem na terapia intensiva constitui uma prática altamente especializada, que exige competências técnicas, científicas, gerenciais e humanas. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura narrativa, com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi analisar a atuação do enfermeiro nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), considerando seus desafios, atribuições e contribuições para a qualidade do cuidado ao paciente crítico. A busca foi realizada nas bases SciELO, LILACS, e BDENF, com publicações entre 2015 e 2025, utilizando descritores como “enfermagem”, “unidade de terapia intensiva” e “assistência de enfermagem”. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, em português ou espanhol, que abordassem a temática proposta, totalizando 17 artigos. Os resultados demonstraram que o enfermeiro intensivista desempenha papel central na assistência direta ao paciente crítico, no gerenciamento da equipe, na implementação de protocolos assistenciais e na vigilância do uso de tecnologias. Destacaram-se também desafios como sobrecarga de trabalho, déficit de formação especializada, estresse ocupacional e dificuldades na humanização do cuidado. A legislação profissional, como as Resoluções COFEN nº 358/2009 e nº 564/2017, reforça a autonomia e a responsabilidade do enfermeiro na prática intensiva. Conclui-se que a atuação do enfermeiro na UTI é essencial para a segurança, a eficácia e a humanização do cuidado, sendo necessário maior investimento em qualificação, valorização profissional e melhoria das condições de trabalho. O estudo contribui para ampliar a compreensão sobre o papel estratégico da enfermagem em ambientes críticos e para fomentar práticas baseadas em evidências.
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