O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA EM CLASSES HOSPITALARES: REVISÃO TEÓRICA E RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21152Palabras clave:
Classe hospitalar. Tecnologias digitais. Direito à educação. Pedagogia hospitalar.Resumen
Este artigo teve como objetivo examinar a utilização de tecnologias digitais na prática docente em classes hospitalares, sistematizando a documentação pedagógica de experiências vivenciadas por três professoras que atuam em classes hospitalares no município de Sorocaba/SP. Para alcançar esse objetivo, o estudo integrou uma revisão da literatura e a análise documental, abarcando os registros dos estudantes e professoras que incluíam ações, reflexões, planejamentos, relatórios individuais, planos pedagógicos e portfólios. Os resultados indicaram que o uso intencional e bem planejado das tecnologias digitais pode, ao ser implementado de forma processual nas sequências didáticas e em articulação intersetorial com a equipe multidisciplinar do hospital e os profissionais responsáveis pela escolarização dos estudantes (escola de origem), potencializar as experiências de ensino e aprendizagem. A diversidade de recursos não só estimula a aprendizagem, mas também promove a continuidade dos laços afetivos e de toda a documentação processual formativa. Também foram identificados diversos desafios, especialmente os estruturais, que interferem na aplicação curricular e comprometem o avanço do processo. Entre esses desafios, destacam-se a desigualdade social no acesso às tecnologias em casa, a necessidade de formação contínua para professores e gestores, e as questões éticas relacionadas à proteção de dados. A prática demonstrou que unidades modulares, planos de desenvolvimento educacional e portfólios híbridos são estratégias viáveis para lidar com a variabilidade clínica e evidenciar progressos, que podem ser comunicados às redes de ensino. Conclui-se que as tecnologias têm o potencial de assegurar o direito à educação em contextos de hospitalização pediátrica oncológica, desde que acompanhadas por políticas públicas de inclusão digital, formação docente contínua e protocolos claros de consentimento e gestão de dados, devendo essas iniciativas constituir um plano integrado entre os setores de saúde e educação.
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