PREVALÊNCIA DE TÉTANO ACIDENTAL NO BRASIL POR REGIÕES (2015-2024): UMA ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, IMPACTO DA IMUNIZAÇÃO E DESFECHO DA DOENÇA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21046Palavras-chave:
Tétano. Cobertura de Imunização. Epidemiologia.Resumo
Esse artigo buscou compreender e analisar o perfil epidemiológico de tétano acidental no Brasil, nos últimos 10 anos, além do impacto da imunização nesse cenário. Realizou-se um estudo transversal, observacional e descritivo sobre o tétano acidental no Brasil entre 2015 e 2024, com base em dados do SINAN, SI-PNI e IBGE. Foram analisados indicadores como perfil sociodemográfico, taxa de letalidade, número de casos e cobertura vacinal. Entre 2015 e 2024, foram notificados 2.122 casos de tétano acidental no Brasil. A Região Nordeste concentrou os registros, seguida pelo Sul e Sudeste. Houve predominância no sexo masculino, principalmente em adultos de 40 a 59 anos, além de maior ocorrência em indivíduos de baixa escolaridade. Os achados reforçam desigualdades regionais e a vulnerabilidade de grupos socioeconomicamente desfavorecidos. A baixa adesão a reforços vacinais contribui para a perda da imunidade adquirida na infância com as primeiras doses, refletindo no predomínio de casos em adultos. O tétano acidental permanece como problema de saúde pública no Brasil, especialmente em regiões vulneráveis. Destaca-se a necessidade de campanhas vacinais contínuas, busca ativa de não vacinados, fortalecimento da atenção primária e qualificação do manejo clínico, objetivando reduzir a morbimortalidade.
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