A LÍNGUA DA CIVILIZAÇÃO À MARGEM DO IMPÉRIO: DESAFIOS DAS AULAS AVULSAS DE FRANCÊS NA PROVÍNCIA SERGIPANA (1830-1854)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20923Palabras clave:
Trabalho docente. Ensino de Língua Francesa. Aulas Avulsas. Sergipe. Império brasileiro.Resumen
Este artigo apresenta uma análise sobre o trabalho docente nas aulas avulsas de Língua Francesa na Província de Sergipe durante o Império brasileiro (1830–1854). Para tanto, realizamos a análise e comparação das fontes coletadas: legislação educacional da época, jornais do período, regulamentos de instrução pública, relatórios de inspeção e a historiografia referente à matéria. O objetivo foi compreender as condições de exercício do magistério de francês em Sergipe, considerando fatores como a precariedade dos ordenados, a dificuldade de provimento das cadeiras, a instabilidade institucional e a baixa frequência discente. Embasamo-nos nos pressupostos teóricos relacionados à disciplina e à cultura escolar de Chervel (1990) e Julia (2001). A pesquisa evidenciou que os professores de francês, ao atuarem no sistema de aulas avulsas, enfrentaram instabilidade profissional, baixos salários e a ausência de compêndios padronizados, aspectos que expõem as fragilidades do trabalho docente no período. Assim, a chamada “língua da civilização” acabou por se inserir de modo instável e desigual e esteve à margem do Império, revelando os limites e as contradições da instrução pública em contextos provinciais.
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