VESTÍGIOS EDUCACIONAIS: LEGISLAÇÃO E IMPRENSA NO ENSINO DE FRANCÊS EM MINAS GERAIS (1830–1837)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20921Palabras clave:
História da Educação. Ensino de Francês. Legislação. O Universal. Minas Gerais.Resumen
Este artigo investiga o processo de criação das aulas de francês na Província de Minas Gerais, entre 1830 e 1837, a partir dos estudos de Nunes (2018), Lages (2013), da análise da legislação educacional e das publicações do jornal O Universal. Amparado no referencial da Nova História Cultural (CHARTIER, 2002), buscou-se compreender de que maneira aconteceu o ensino de francês em Minas Gerais, no recorte temporal indicado, evidenciando os desafios enfrentados no processo de criação das cadeiras desse idioma, apesar de haver um interesse crescente na legislação para sua ampliação na referida província. O estudo adotou como metodologia o paradigma indiciário (GINZBURG, 1991), privilegiando vestígios, indícios e pistas presentes na legislação e na imprensa periódica. Nessa perspectiva, a investigação constatou que o ensino de francês na província de Minas Gerais foi se estruturando de forma gradual, mas permaneceu limitado pelas restrições orçamentárias, pela sobrecarga de funções atribuídas aos professores, pelas precárias condições do trabalho docente e pelos baixos ordenados oferecidos.
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