DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TERAPIAS NEUROPROTETORAS PARA O GLAUCOMA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20701Palabras clave:
Glaucoma. Terapias Neuroprotetoras. Células Ganglionares da Retina. Estresse Oxidativo.Resumen
O glaucoma, principal causa de cegueira irreversível no mundo, acometendo aproximadamente 76 milhões de indivíduos , é uma neuropatia óptica progressiva caracterizada pela morte de células ganglionares da retina (CGRs) e degeneração do nervo óptico. Embora a pressão intraocular (PIO) elevada seja o principal fator de risco modificável, as terapias convencionais focadas exclusivamente em sua redução mostram-se insuficientes para impedir a progressão da doença em uma parcela significativa de pacientes. Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo analisar criticamente, por meio de uma revisão de literatura, o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas com potencial neuroprotetor. Foram revisados os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à apoptose das CGRs, como o estresse oxidativo, a excitotoxicidade por glutamato e a desregulação de fatores neurotróficos. A análise evidencia que abordagens emergentes, incluindo o uso de antioxidantes (e.g., N-acetilcisteína), antagonistas de receptores NMDA (e.g., memantina) e a terapia gênica para superexpressão de fatores de crescimento (e.g., BDNF), representam alternativas promissoras. Conclui-se que as terapias neuroprotetoras, atuando de forma complementar ao controle da PIO, possuem o potencial de modificar o curso natural da doença, preservar a função visual e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, apesar de desafios como a biodisponibilidade e a necessidade de validação clínica robusta.
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