EFEITOS DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL À RADIAÇÃO CÓSMICA EM TRIPULANTES AÉREOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20662Palabras clave:
Radiação cósmica. Tripulação aérea. Saúde ocupacional. Risco de câncer. Revisão sistemática. Dosimetria.Resumen
Introdução/Objetivo: A radiação cósmica ionizante representa um risco ocupacional relevante para tripulações aéreas. Este estudo sintetiza as evidências publicadas entre janeiro de 2020 e junho de 2025 sobre seus efeitos na saúde, as patologias mais associadas e as medidas de vigilância recomendadas. Métodos: Revisão sistemática nas bases PubMed/MEDLINE, SciELO e BVS/LILACS, seguindo critérios PICO para incluir estudos originais e revisões sobre efeitos à saúde (câncer, catarata, alterações reprodutivas, entre outros) em tripulações aéreas. Resultados: Foram incluídos 10 artigos. As evidências mostram associação consistente entre exposição e maior risco de câncer, principalmente melanoma (SIR ≈ 2,0) e câncer de mama (SIR ≈ 1,5). Também foi identificado aumento de catarata nuclear com relação dose-resposta e riscos reprodutivos, como abortos espontâneos acima de 0,36 mSv. O dano biológico está ligado ao estresse oxidativo e quebras de DNA, potencializado por nêutrons de alta eficácia biológica. Fatores como a alteração do ritmo circadiano atuam como confundidores. A regulamentação é desigual: robusta na Europa e América do Norte, quase inexistente na América Latina. Conclusão: A radiação cósmica é um risco mensurável e subestimado. É urgente implementar vigilância dosimétrica e médica obrigatória, além de marcos regulatórios internacionais coerentes.
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