O CRIOULO CABO-VERDIANO: MUDANÇA LINGUÍSTICA, POLÍTICAS ORTOGRÁFICAS E DESAFIOS EDUCACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20629Palabras clave:
Criollo Caboverdiano. Identidad lingüística. Educación bilingüe. Política lingüística. Diversidad dialectal.Resumen
Este estudo analisa o crioulo cabo-verdiano (CVC) por meio de linguística de contato, fonologia e política linguística. Com base em trabalho de campo de 2014 e revisão bibliográfica, traça a evolução do CVC desde sua origem no século XV como variedade lexificada pelo português até se consolidar como língua pluricêntrica com nove dialetos, moldados por fatores geográficos e sociolinguísticos. Mudanças fonológicas incluem perda do [dʒ] em favor de [ʒ], desenvolvimento de ditongos nasais e simplificação silábica. A dinâmica sociopolítica em torno da ortografia ALUPEC evidencia tensões entre unidade linguística e variação dialetal. Observações de campo indicam influência cultural brasileira e desafios educacionais, com o crioulo marginalizado apesar do uso amplo. Os achados questionam modelos tradicionais de crioulização, propondo “hibridização estratégica” para explicar a adoção seletiva de traços. O estudo destaca a urgência de políticas inclusivas que reconheçam o crioulo como língua completa, conciliando padronização e diversidade para promover equidade linguística e identidade nacional.
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