DIAGNÓSTICO PRECOCE DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO: A CONTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA TOMOGRAFIA

Autores/as

  • Simone Almeida Celestino Universidade Nove de Julho
  • Jakeline Marques Becheli Universidade Nove de Julho
  • Ayk Helena Barbosa Martins Universidade Nove de Julho
  • Laura Machado de Araújo Santana Universidade nove de julho
  • Nicole Rodrigues Oliveira Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18753

Palabras clave:

Termos de pesquisa. Artificial Intelligence. Stroke e Tomography.

Resumen

Introdução: O uso crescente de exames de imagem, devido a maior disponibilidade, aumentou significativamente a demanda para radiologistas, aumentando o tempo de resposta na análise dos exames reduzindo a acurácia dos diagnósticos. A IA otimiza esse fluxo, agilizando a análise de imagens e identificando os exames alterados para avaliação prioritária do radiologista, gerando relatórios automatizados, o que facilita a tomada de decisões. Na neurologia, a tomografia computadorizada é essencial para diagnóstico de AVC devido à sua acessibilidade e sensibilidade. O AVC isquêmico é prevalente e impactante no Brasil, com alta taxa de mortalidade e incapacidade. Tratamentos como trombólise e trombectomia mecânica, aplicados dentro de uma janela terapêutica, têm mostrado maior eficácia, destacando a importância de diagnósticos rápidos e precisos. Objetivo: Investigar e analisar os benefícios da IA na detecção precoce de AVCi e os benefícios do tratamento imediato com trombólise e trombectomia. Materiais e Métodos: Realizou-se uma busca nas bases de dados PubMed e Portal Regional da BVS no período de 2019 a 2024, na língua inglesa. A seleção foi conduzida pelos descritores “Artificial Intelligence”; “stroke; “tomography” e “detection”. Dos 111 artigos levantados, ao aplicar o Qualis CAPES (A1, A2, A3, A4, B1 e B2) e excluídos os duplicados, 49 foram selecionados e 28 foram coerentes com os critérios de inclusão. Resultados: A maioria dos estudos destaca a IA como ferramenta eficaz na detecção automatizada de infartos cerebrais isquêmicos, com potencial de acelerar o diagnóstico precoce de AVC e melhorar o manejo clínico. A IA, especialmente com deep learning, reduz a variabilidade interpessoal e os erros de interpretação, além de oferecer vantagens na precisão de diagnósticos, incluindo tomografias sem contraste. No entanto, a adoção clínica ampla enfrenta desafios, como a necessidade de protocolos padronizados e a limitação de alguns métodos na identificação de oclusões em vasos menores. Conclusão: Diante do grande potencial diagnóstico precoce do AVC isquêmico com o uso da inteligência artificial, foi evidente um ganho na otimização do manejo clínico. Entretanto, os desafios fazem com que surja a necessidade de implementação de diretrizes mais claras, para que a demanda da análise dos algoritmos existentes ocorra com a evolução da IA, junto com padronização do método a ser utilizado antes do seu efetivo uso clínico. Apesar disso, com o avanço pormenorizado da tecnologia, a IA tem o potencial de transformar positivamente o tratamento. Dessa maneira, essa ferramenta muda de forma amplamente positiva o cenário social, o que diminui a incapacidade dos pacientes acometidos pelo AVCi e melhora os índices morbimortalidade da moléstia.

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Biografía del autor/a

Simone Almeida Celestino, Universidade Nove de Julho

Graduanda em medicina, Universidade Nove de Julho. 

Jakeline Marques Becheli, Universidade Nove de Julho

Graduanda em medicina, Universidade Nove de Julho. 

Ayk Helena Barbosa Martins , Universidade Nove de Julho

Graduando em medicina, Universidade Nove de Julho. 

Laura Machado de Araújo Santana, Universidade nove de julho

Graduanda em medicina, Universidade Nove de Julho.

Nicole Rodrigues Oliveira, Universidade Nove de Julho

Graduanda em medicina, Universidade Nove de Julho.

Publicado

2025-04-16

Cómo citar

Celestino, S. A., Becheli, J. M., Martins , A. H. B., Santana, L. M. de A., & Oliveira, N. R. (2025). DIAGNÓSTICO PRECOCE DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO: A CONTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA TOMOGRAFIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(4), 2321–2345. https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18753