EFEITO DO PILATES NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA GESTACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17184Palabras clave:
Pilates. Lombalgia. dor lombar. Gestantes. Fisioterapia.Resumen
Introdução: A lombalgia afeta até 80% da população e ocorre em 76% das gestantes, sendo comum no segundo trimestre. O Pilates é um método eficaz no alívio da dor e fortalecimento muscular, promovendo benefícios como melhora da flexibilidade e qualidade de vida, auxiliando na prevenção de quedas e controle de ansiedade durante a gestação. Objetivo: O estudo visa analisar os benefícios da utilização do método pilates durante a gestação e sua utilização como prevenção e tratamento da lombalgia. Materiais e Métodos: O estudo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica em bases de dados internacionais e nacionais, como PubMed, Scielo e BVS Brasil, utilizando descritores relacionados a lombalgia, gestação, exercícios, pilates e fisioterapia. De 41 artigos iniciais, 27 foram selecionados para base deste estudo após critérios e análise detalhada de inclusão, além de consultas à obra "Pilates na Reabilitação" e ao guia da Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher. Resultado: Os estudos têm se mostrado eficazes no efeito do pilates no tratamento da lombalgia, proporcionado redução da dor lombar, fortalecimento do assoalho pélvico, melhora na estabilidade muscular, contribuindo para o bem-estar geral das gestantes, incluindo benefícios no humor, sono e autoestima, além de potencial impacto no parto e pós-parto. Apesar de resultados positivos observados, a pesquisa aponta a necessidade de mais estudos com rigor metodológico para confirmar esses benefícios e ampliar sua aplicabilidade. Conclusão: O estudo demostra uma eficácia do Pilates no tratamento da lombalgia, destaca seus benefícios na redução de dores e a melhora da qualidade de vida que o método pode proporcionar. Apesar de seu potencial, há uma escassez de estudos e dados mais robustos e concreto sobre o controle de sua aplicação, principalmente no caso de gestantes, e conta com uma falta de evidências concretas sobre sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS), indicando a necessidade de mais pesquisas para validar sua eficácia e ampliar sua oferta na rede pública.
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