A ANÁLISE DO PROTECIONISMO DA INDÚSTRIA DO CACAU NA COSTA DO MARFIM
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17127Palabras clave:
Cacau. Costa do Marfim. Produtor. Indústria. Protecionismo.Resumen
O cacau, fruto com propriedades anti-inflamatórias e antioxidante, é essencial para a economia da Costa do Marfim, que lidera a produção mundial, representando cerca de 40% da oferta global. A produção de cacau, introduzida no país no século XIX, tornou-se vital, representando 60% das exportações em 2023. Para garantir a renda dos agricultores e estabilizar o setor, o governo implementou políticas protecionistas, incluindo um preço mínimo para o cacau. Embora tais políticas busquem proteger os pequenos produtores das flutuações de preços internacionais, podem limitar a competitividade a longo prazo e perpetuar desigualdades. Desafios como acesso limitado a tecnologia e financiamento tornam difícil para os pequenos agricultores modernizarem-se, potencialmente prejudicando a sustentabilidade do setor. Para equilibrar proteção e competitividade, recomenda-se que o governo ofereça suporte técnico e financeiro, promovendo práticas agrícolas regenerativas, que garantam a prosperidade econômica e social dos produtores. Com essas mudanças, a Costa do Marfim pode assegurar uma posição mais sustentável no mercado global de cacau, alinhada com a responsabilidade ambiental e a justiça social.
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