O MOVIMENTO ANTIVACINAS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: IMPACTOS, NARRATIVAS E IMPLICAÇÕES SOCIAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16168Palabras clave:
Desinformação. Movimento antivacina. Pandemia Covid19.Resumen
A desinformação sobre vacinas, amplificada pelas redes sociais, tem sido um dos principais motores da hesitação vacinal. Fake news, que frequentemente incluem alegações infundadas sobre os riscos das vacinas, espalham-se rapidamente, influenciando negativamente a decisão de vacinar-se. O objeto deste estudo é descrever as diversas razões que levaram à consolidação do movimento antivacina entre os brasileiros e analisar as consequências dessa disseminação para a sociedade. Para alcançar esse objetivo geral, foram realizadas três etapas principais: a conceituação e descrição das vacinas, seguida de uma análise detalhada sobre o movimento antivacina e o papel da desinformação, e, por fim, a apresentação de uma análise crítica das causas subjacentes ao movimento antivacina no Brasil e suas implicações sociais. Os procedimentos técnicos utilizados foi uma pesquisa bibliográfica de natureza básica, com objetivos exploratórios e uma abordagem qualitativa. A desinformação, a desconfiança nas instituições, crenças pessoais e o medo de efeitos colaterais impulsionam a hesitação e a recusa vacinal. Além disso, o quadro evidencia as graves consequências sociais dessa postura, como o ressurgimento de doenças erradicadas, a sobrecarga do sistema de saúde, a polarização social e o impacto na saúde individual. É imprescindível que a sociedade adote uma abordagem pautada pelo pensamento complexo para compreender e lidar com as nuances dos desafios impostos pela desinformação no contexto da vacinação. Apenas ao promover um debate informado, com base em evidências científicas, será possível mitigar os impactos negativos da desinformação e fortalecer a resposta coletiva aos movimentos antivacina.
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