ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA: COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E POSSIBILIDADES CIRÚRGICAS

Resumen

Introdução: A úlcera péptica perfurada é uma condição crítica que ocorre quando uma úlcera no estômago ou duodeno rompe, levando ao vazamento do conteúdo gástrico na cavidade abdominal. Esta complicação pode resultar em peritonite aguda e em uma série de desafios clínicos complexos. A gestão da úlcera péptica perfurada envolve uma compreensão aprofundada dos seus efeitos adversos e das estratégias cirúrgicas para seu tratamento eficaz, dado o potencial para gravidade significativa e mortalidade. Objetivo: A revisão sistemática de literatura visou analisar as complicações clínicas associadas à úlcera péptica perfurada e as abordagens cirúrgicas disponíveis para seu manejo, a fim de oferecer uma visão abrangente das práticas e resultados atuais. Metodologia: A revisão seguiu o checklist PRISMA e foi conduzida nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Utilizou-se os descritores Gastroenterologia, Medicina interna, Emergência médica, Saúde, Abscesso intra-abdominal. Os critérios de inclusão foram: artigos revisados por pares publicados nos últimos 10 anos, estudos focados em úlcera péptica perfurada, e pesquisas que abordaram intervenções cirúrgicas. Os critérios de exclusão foram: artigos não disponíveis em texto completo, estudos que não detalhavam complicações clínicas, e pesquisas que não apresentavam dados recentes ou relevantes. Resultados: Os resultados indicaram que a perfuração de úlcera péptica frequentemente leva a peritonite e outras complicações graves, como choque séptico e abscessos abdominais. As abordagens cirúrgicas incluíram sutura primária e técnicas de ressecção, com variações dependendo da gravidade da perfuração e do estado geral do paciente. A escolha do método cirúrgico foi fundamental para a recuperação e a redução das complicações subsequentes. Conclusão: A úlcera péptica perfurada representa uma emergência médica com potenciais complicações graves que requerem uma intervenção cirúrgica precisa. A revisão revelou que as técnicas cirúrgicas adequadas são cruciais para a gestão eficaz e a redução do risco de complicações, sublinhando a importância de uma abordagem multidisciplinar para otimizar os resultados clínicos e promover a recuperação do paciente.