SÍNDROMES CARDIOVASCULARES EM PACIENTES IDOSOS

Resumen

Introdução: As síndromes cardiovasculares em pacientes idosos representam um desafio significativo para a saúde pública, dado o envelhecimento da população global. Com a progressão da idade, o sistema cardiovascular sofre diversas alterações estruturais e funcionais, aumentando a susceptibilidade a condições como insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e arritmias. Essas síndromes podem ser exacerbadas por comorbidades comuns em idosos, como diabetes mellitus e hipertensão arterial. A complexidade do quadro clínico nesses pacientes requer uma abordagem multifacetada para otimizar o diagnóstico e tratamento. Objetivo: A revisão sistemática teve como objetivo analisar a prevalência, os fatores de risco e as estratégias de manejo das síndromes cardiovasculares em pacientes idosos, com ênfase em como essas condições afetam a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes. Metodologia: A metodologia foi baseada nas diretrizes PRISMA, realizando uma busca extensiva em bases de dados como PubMed, Scielo e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores principais:Trombose, Embolismo, Aterosclerose, Fatores de risco cardiovascular e Comorbidades. A busca foi restrita a artigos publicados nos últimos 10 anos, priorizando estudos que fornecessem dados relevantes sobre a prevalência e manejo dessas síndromes em idosos. Resultados: Os resultados indicaram que a prevalência de síndromes cardiovasculares em idosos tem aumentado, com a insuficiência cardíaca e o infarto do miocárdio sendo os mais comuns. Fatores como hipertensão arterial, diabetes e sedentarismo foram identificados como principais contribuintes. As estratégias de manejo eficazes incluíram intervenções farmacológicas e mudanças no estilo de vida, com ênfase em tratamentos personalizados para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: A análise revelou que as síndromes cardiovasculares representam uma preocupação crescente na população idosa, com implicações significativas para a saúde pública. As abordagens de tratamento devem ser adaptadas às necessidades individuais dos pacientes, considerando a presença de múltiplas comorbidades e a necessidade de estratégias de manejo integradas. A continuação da pesquisa é crucial para aprimorar as intervenções e garantir um cuidado mais eficaz para essa população vulnerável.