ÚLCERA PÉPTICA: ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DE INTERCORRÊNCIAS

Autores/as

  • Larissa Melo Ladeira Universidade Federal do Amazonas
  • Sara Mendes Rocha UNIFENAS
  • Esther Baptista Lucena Fundação Técnico-Educacional Souza Marques
  • Isis Micaelly de Oliveira Morais Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga- FADIP
  • Nayane Carla Soares Saraiva Centro Universitário Governador Ozanam Coelho

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15599

Palabras clave:

Úlcera péptica. Intercorrências. Tratamento cirúrgico. Acompanhamento clínico. Gestão de úlcera.

Resumen

Introdução: A úlcera péptica representa uma condição comum que afeta o revestimento do estômago e do duodeno, frequentemente causada por infecção por Helicobacter pylori ou uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Esta condição pode levar a complicações graves como hemorragia, perfuração e obstrução gástrica. O acompanhamento clínico e o tratamento cirúrgico dessas intercorrências são essenciais para evitar a progressão da doença e garantir a recuperação adequada dos pacientes. Objetivo: Analisar as práticas atuais no acompanhamento clínico e nas abordagens cirúrgicas para o manejo das intercorrências associadas à úlcera péptica, com foco nas intervenções mais eficazes e nas atualizações recentes na gestão dessa condição. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática seguindo o checklist PRISMA. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Web of Science. Utilizou-se os seguintes descritores: "úlcera péptica", "intercorrências", "tratamento cirúrgico", "acompanhamento clínico" e "gestão de úlcera". Incluíram-se artigos publicados nos últimos 10 anos e excluíram-se estudos não revisados por pares, artigos fora do escopo da temática e documentos não disponíveis em texto completo. Resultados: A revisão revelou que o tratamento clínico da úlcera péptica frequentemente envolve o uso de inibidores da bomba de prótons e antibióticos para erradicar o H. pylori. Em caso de intercorrências, como perfuração ou hemorragia, a intervenção cirúrgica tornou-se menos frequente devido aos avanços nas técnicas endoscópicas. As estratégias cirúrgicas, quando necessárias, focaram na correção de complicações e na prevenção de recidivas, com abordagens minimamente invasivas mostrando benefícios. Conclusão: A análise confirmou que a combinação de tratamento clínico eficaz e uma abordagem cirúrgica apropriada para intercorrências é crucial para o manejo da úlcera péptica. A evolução das técnicas endoscópicas e a melhoria dos protocolos de tratamento têm contribuído para melhores desfechos clínicos. A gestão integrada dessas abordagens é vital para a recuperação e para a redução das complicações associadas à úlcera péptica.

Biografía del autor/a

Larissa Melo Ladeira, Universidade Federal do Amazonas

Médica, Universidade Federal do Amazonas- UFAM.

Sara Mendes Rocha, UNIFENAS

Médica, Universidade José do Rosario Vellano- UNIFENAS.

Esther Baptista Lucena, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques

Acadêmica de medicina, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques (FTESM).

Isis Micaelly de Oliveira Morais, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga- FADIP

Acadêmica de medicina, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga- FADIP.

Nayane Carla Soares Saraiva, Centro Universitário Governador Ozanam Coelho

Médica, Centro Universitário Governador Ozanam Coelho.

Publicado

2024-09-05

Cómo citar

Ladeira, L. M., Rocha, S. M., Lucena, E. B., Morais, I. M. de O., & Saraiva, N. C. S. (2024). ÚLCERA PÉPTICA: ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DE INTERCORRÊNCIAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 829–839. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15599