FATORES CONTRIBUINTES PARA O AUMENTO DO ÍNDICE DE SÍFILIS CONGÊNITA EM PERNAMBUCO: UMA ANÁLISE ENTRE OS ANOS DE 2011 E 2021
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15444Palabras clave:
Sífilis. Sífilis Congênita. Neonato. Pré-natal. Transmissão vertical.Resumen
INTRODUÇÃO. A sífilis congênita (SC) é uma doença causada pelo Treponema pallidum, decorrente de uma infecção hematogênica através da gestante com sífilis para o seu feto. No Brasil, de 2011 a 2021 houve um aumento na taxa de incidência de SC, configurando um incremento três vezes maior em 10 anos. OBJETIVOS. Exibir fundamentos que corroboram para altos índices de SC em neonatos com mães portadoras de sífilis em Pernambuco. METODOLOGIA. Estudo de cunho retrospectivo e observacional, que analisa dados disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, de indivíduos acometidos com SC em Pernambuco de 2011 a 2021 de maneira descritiva. RESULTADOS. Dos anos de 2011 a 2021 foram notificados 14.949 casos de SC em Pernambuco. O pré-natal foi realizado em 75,7% das gestantes e não foi realizado em 11,4%. Em relação ao momento diagnóstico da mãe, o maior número de casos foi no parto/curetagem, alcançando uma porcentagem de 44,3%. O tratamento do parceiro não foi efetuado em 45,7% dos casos. CONCLUSÃO. Conclui-se que, o momento de diagnóstico da sífilis materna durante o pré-natal constatou maior número de casos confirmados de SC em Pernambuco, sendo estatisticamente significativa.
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