DIAGNÓSTICO E MANEJO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ONDE ESTAMOS?
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15389Palabras clave:
Fibrilação atrial. UTI. Tratamento.Resumen
O manejo da fibrilação atrial (FA) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresenta desafios clínicos significativos, exigindo uma abordagem estratégica adaptada à condição crítica dos pacientes. A decisão entre o controle da frequência, frequentemente alcançado através de beta-bloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio, e o controle do ritmo, que pode envolver cardioversão e agentes antiarrítmicos como a amiodarona, é central no planejamento terapêutico. Além disso, a terapia anticoagulante permanece fundamental na prevenção de complicações tromboembólicas, mas sua aplicação é complicada pelo risco aumentado de sangramento em pacientes criticamente enfermos. A variabilidade nas práticas clínicas entre as UTIs ressalta a necessidade de diretrizes mais consistentes e baseadas em evidências. A introdução de novos agentes farmacológicos, como o beta-bloqueador altamente cardioseletivo landiolol, oferece alternativas promissoras, embora seu uso ainda esteja sendo avaliado em contextos de cuidados críticos. As complexidades e controvérsias em torno do manejo ideal da FA na UTI destacam a necessidade de pesquisas contínuas para refinar as abordagens terapêuticas, melhorar os desfechos dos pacientes e desenvolver protocolos de tratamento padronizados que possam ser amplamente aplicados em diversos cenários clínicos.
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