ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA NA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14827Palabras clave:
DBS. Doença de Parkinson. Estimulação cerebral profunda. Neurocirurgia.Resumen
A Doença de Parkinson (DP) representa uma das principais doenças neurodegenerativas e é responsável por elevado impacto na qualidade de vida dos pacientes acometidos. Seu caráter é crônico e progressivo, sendo sintomas frequentes a bradicinesia, rigidez muscular, tremores de repouso e instabilidade postural, dentre uma vasta gama de outras manifestações clínicas. O tratamento convencional consiste no uso de medicações que têm como objetivo aumentar a disponibilização de dopamina ao SNC, como a Levodopa. No entanto, a terapia medicamentosa apresenta limitações como a diminuição da eficácia ao longo do tempo, efeitos colaterais e flutuações motoras. Nesse sentido, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), surge como uma opção terapêutica cirúrgica e tem demonstrado grande potencial em promover melhoria dos sintomas da DP, qualidade de vida aos pacientes acometidos e menor necessidade de uso de drogas. Dessa maneira, é importante conhecer esta modalidade terapêutica, seus riscos e benefícios, suas aplicações e implicações e aplicá-la se bem indicada, com o objetivo de ofertar saúde e conforto aos portadores da Doença de Parkinson.
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