IMPACTOS DA PRIVAÇÃO DO SONO EM MÉDICOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE TRABALHAM EM PERÍODO NOTURNO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores/as

  • Adriano de Oliveira Vieira Universidade do Estado do Pará
  • Davi Viana Melo de Farias Universidade do Estado do Pará https://orcid.org/0009-0004-2130-2830
  • Samuel Oliveira de Amorim Universidade do Estado do Pará https://orcid.org/0009-0001-2679-2232
  • Fabio Klinsmam Picanço Silva Universidade do Estado do Pará
  • Ana Flávia Ribeiro Nascimento Santa Casa de Misericordia de Barretos
  • Marcos Manoel  Honorato Universidade do Estado do Pará

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14785

Palabras clave:

Profissionais de saúde. Privação do sono. Qualidade de vida.

Resumen

Os profissionais de saúde convivem com a complexa e delicada missão de conciliar horários de sono adequados com a rotina exaustiva dos serviços de saúde, diante de plantões noturnos frequentes, trabalho estressante e sono com interrupções, podendo desregular o ritmo circadiano e impactar negativamente o funcionamento e desempenho cognitivo, resultando em risco aumentado de erros, além de prejudicar sua saúde física e mental. O objetivo do nosso estudo foi avaliar os efeitos negativos que a privação do sono exerce sobre os profissionais de saúde, de modo a discutir potenciais medidas para reduzir tais possíveis impactos. Realizou-se uma revisão integrativa de pesquisas publicadas nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), excluindo-se estudos de revisão, metanálises, relatos de caso, artigos de opinião, cartas ao editor, que não fossem condizentes com todos os critérios de elegibilidade ou que tivessem sido publicados há mais de 10 anos. Dezesseis estudos foram analisados, a maioria (13) se dividiu em estudos transversais e observacionais, dois (02) foram estudos de coorte e um (01) foi ensaio clínico. Nossa pesquisa evidenciou que os prejuízos provocados pelo mau gerenciamento do sono em médicos e enfermeiros são evidentes e comprovados em vários estudos bem elaborados. Esse impacto negativo não se resume apenas à esfera cognitiva, emocional e do próprio sono, atingindo aspectos metabólicos e físicos, os quais podem ter consequências severas a longo prazo para o organismo, além de aumentar os riscos para o paciente. Isso sugere que as políticas de trabalho em turnos nesse público precisam ser revistas, com a implementação de medidas que reduzam os desfechos negativos na qualidade de vida e no próprio rendimento laboral.

Biografía del autor/a

Adriano de Oliveira Vieira, Universidade do Estado do Pará

Acadêmico de medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Davi Viana Melo de Farias, Universidade do Estado do Pará

Estudiante de medicina. Universidad del Estado de Pará (UEPA), campus XII - Santarém/PA

Samuel Oliveira de Amorim, Universidade do Estado do Pará

Acadêmico de medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). ORCID: https://orcid.org/0009-0001-2679-2232.

Fabio Klinsmam Picanço Silva, Universidade do Estado do Pará

Acadêmico de medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Ana Flávia Ribeiro Nascimento, Santa Casa de Misericordia de Barretos

Médica residente em pediatria na Santa Casa de Misericórdia de Barretos/SP.

Marcos Manoel  Honorato, Universidade do Estado do Pará

Médico neurólogo. Doctor en Ciencias (Programa de Postgrado en Neurología-Neurociencias de la UNIFESP), profesor del curso de medicina de la Universidad Estadual de Pará (UEPA).

Publicado

2024-07-01

Cómo citar

Vieira, A. de O., Farias, D. V. M. de, Amorim, S. O. de, Silva, F. K. P., Nascimento, A. F. R., & Honorato, M. (2024). IMPACTOS DA PRIVAÇÃO DO SONO EM MÉDICOS E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE TRABALHAM EM PERÍODO NOTURNO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(7), 259–275. https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14785