ESTUDANDO OS EFEITOS A LONGO PRAZO DOS TRATAMENTOS DO CÂNCER INFANTIL NA SAÚDE CARDIOVASCULAR DOS SOBREVIVENTES

Autores/as

  • Igor Daniel Garcia Reis Universidade de Itaúna
  • Henrique Afonso Miranda de Paula UNIFENAS
  • Larissa Barros Miranda Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Giovanna Hellen Chaves Rocha Faculdade de Minas
  • Livia Nardelli Araújo Centro Universidade de Belo Horizonte

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14783

Palabras clave:

Câncer infantil. Efeitos a longo prazo. Saúde cardiovascular. Sobreviventes e resultados do tratamento.

Resumen

O tratamento do câncer infantil alcançou significativos avanços nas últimas décadas, aumentando substancialmente as taxas de sobrevida. Contudo, os sobreviventes enfrentam desafios de saúde a longo prazo, incluindo complicações cardiovasculares decorrentes das terapias agressivas, como quimioterapia e radioterapia. Estudos recentes investigam os efeitos adversos dessas intervenções na saúde cardiovascular, destacando a importância de compreender os mecanismos subjacentes e identificar estratégias de manejo precoce e preventivo. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática é sintetizar evidências atualizadas sobre os efeitos a longo prazo dos tratamentos do câncer infantil na saúde cardiovascular dos sobreviventes. Metodologia: A revisão sistemática foi realizada de acordo com o checklist PRISMA. Utilizaram-se as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science para identificar estudos publicados nos últimos 10 anos. Os descritores utilizados foram "childhood cancer", "long-term effects", "cardiovascular health", "survivors", e "treatment outcomes". Critérios de inclusão incluíram estudos que investigaram sobreviventes de câncer infantil, focando em efeitos cardiovasculares pós-tratamento. Critérios de exclusão foram estudos com amostras não representativas ou que não abordaram especificamente efeitos cardiovasculares. Resultados: A análise dos estudos selecionados revelou que sobreviventes de câncer infantil frequentemente apresentam maior incidência de condições cardiovasculares, como disfunção ventricular, doença arterial coronariana precoce e hipertensão arterial. Fatores de risco incluem idade no diagnóstico, tipo e intensidade do tratamento recebido. Intervenções precoces e programas de monitoramento têm mostrado potencial para mitigar esses efeitos adversos. Conclusão: Em síntese, sobreviventes de câncer infantil enfrentam riscos elevados de problemas cardiovasculares decorrentes dos tratamentos recebidos na infância. A identificação precoce e o manejo adequado dessas complicações são cruciais para melhorar a qualidade de vida e a saúde a longo prazo desses indivíduos. Investigações futuras devem enfatizar estratégias preventivas e terapêuticas personalizadas para minimizar os impactos negativos na saúde cardiovascular dos sobreviventes de câncer infantil.

Biografía del autor/a

Igor Daniel Garcia Reis, Universidade de Itaúna

Acadêmico de Medicina, Universidade de Itaúna-UIT.

Henrique Afonso Miranda de Paula, UNIFENAS

Acadêmico de Medicina, Universidade Professor Edson Antônio Velano – UNIFENAS-BH.

Larissa Barros Miranda, Faculdade de Medicina de Barbacena

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Medicina de Barbacena-FAME.

Giovanna Hellen Chaves Rocha, Faculdade de Minas

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Minas, Faminas- BH.

Livia Nardelli Araújo, Centro Universidade de Belo Horizonte

Acadêmica de Medicina, Centro Universidade de Belo Horizonte – UniBh.

Publicado

2024-07-03

Cómo citar

Reis, I. D. G., Paula, H. A. M. de, Miranda, L. B., Rocha, G. H. C., & Araújo, L. N. (2024). ESTUDANDO OS EFEITOS A LONGO PRAZO DOS TRATAMENTOS DO CÂNCER INFANTIL NA SAÚDE CARDIOVASCULAR DOS SOBREVIVENTES. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(7), 637–649. https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14783